Seis estúdios apoiam a aquisição da Activision Blizzard
As declarações foram enviadas à CMA do Reino Unido.
A Competition and Markets Authority do Reino Unido recebeu seis declarações de estúdios de videojogos que apoiam a aquisição da Activision Blizzard por parte da Microsoft (via VGC)
Cinco estúdios preferiram manter-se anónimos publicamente, apenas um revelou o seu nome: a 4J Studios. Este estúdio é conhecido por cooperar com a Mojang e Microsoft, tendo trabalho em múltiplas versões de Minecraft.
Chris van der Kuyl, presidente da 4J Studios, disse na declaração que teve a oportunidade de trabalhar com a Microsoft antes e depois da aquisição da Mojang.
"Durante esse período, que durou vários anos, a Microsoft sempre honrou cada elemento dos acordos que herdaram e também prolongou significativamente a nossa relação para cobrir novos formatos, como a Nintendo Switch."
Uma das declarações anónimas vem de uma produtora e editora de jogos AAA para múltiplas plataformas, como a PlayStation, Xbox, PC, e mobile.
"A Microsoft sempre honrou cada elemento dos acordos que herdaram"
"Somos da opinião que é difícil prever os efeitos exatos da aquisição," é dito. "Em particular, devido à complexidade da indústria dos videojogos e da diversidade das operações da Microsoft."
"Não esperamos, contudo, que a fusão tenha impacto significativo na nossa companhia ou na distribuição dos nossos produtos."
Outra das declarações remete para a possibilidade da Activision ser adquirida pela Tencent, visto que já tem uma parte das ações, e pergunta se isso é preferível à aquisição da Microsoft.
Um produtor de jogos para várias plataformas, tanto para a PlayStation para a Xbox, reclama que as vendas na PlayStation estagnaram e acusa a Sony de dar prioridade às editoras de grandes jogos, que têm mais dinheiro para gastar em publicidade dentro do ecossistema da PlayStation.
"Existem várias formas dos jogadores descobrirem os nossos jogos na Xbox, incluindo em secções especiais da loja, e através do serviço Xbox Game Pass."
Noutra notícia, a Comissão Europeia acabou de adiar novamente a decisão para aprovar ou reprovar a aquisição. Previamente, estava prevista para abril. Agora a decisão será tomada em maio.