Passar para o conteúdo principal

Senador dos E.U.A. apresenta lei para banir microtransacções e loot boxes em jogos de menores

Quer consequências legais para produtores que se aproveitam das crianças.

Os Estados Unidos da América pode ser o próximo país a regular a implementação de loot boxes e microtransacções nos videojogos.

O senador Josh Hawley anunciou esta semana, de acordo com o Kotaku, um projecto de lei para banir a implementação de loot boxes e microtransacções pay-to-win em jogos desenhados para menores de 18 anos. Recorde-se que, no ano passado, a Bélgica proibiu a venda de loot boxes em todos os videojogos, depois de uma investigação em que determinou que eram o equivalente a apostas.

"Quando um jogo é desenhado para miúdos, os produtores não deviam poder monetizar o vício," disse o senador Josh Hawley num comunicado de imprensa. "E quando os miúdos jogam um jogo desenhado para adultos, deviam ser barrados de microtransacções compulsivas. Os produtores de videojogos que conscientemente exploram as crianças deviam enfrentar consequências legais."

Se esta lei for aprovada, vários jogos populares serão afectados. Alguns exemplos são Fortnite, FIFA, Apex Legends, Overwatch, Candy Crush e qualquer outro jogo indicado para menores de 18 anos que tenha loot boxes e/ou microtransacções que garantem vantagens.

Uma declaração enviada em resposta a apresentação do projecto de lei, a Entertainment Software Association, que representa várias editoras e estúdios de videojogos, sublinhou que "vários países incluindo a Irlanda, Alemanha, Suécia, Dinamarca, Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido determinaram que as loot boxes não são iguais a apostas".

A associação também disse que os pais já podem limitar ou proibir as compras dentro dos videojogos através dos controlos parentais.

Lê também