Sequela de Ryse: Son of Rome poderá ter sido cancelada
Apesar de negar, a Crytek pode estar mesmo com problemas.
Apesar da Crytek ter negado problemas financeiros, várias fontes anónimas próximas da produtora confirmaram que existem problemas dentro do estúdio e que os mesmos causaram o cancelamento da sequela de Ryse: Son of Rome.
Dez funcionários que trabalharam na Crytek, falaram com o Kotaku e relataram que a companhia não só não tem pago salários, como cerca de 100 membros do estúdio puseram o seu lugar à disposição desde março de 2014.
Ao que tudo indica vários jogos foram cancelados e o trabalho em protótipos para a sequela de Ryse foi cessado. Os funcionários afirmam que a Crytek está constantemente a dizer-lhes que os problemas da companhia irão-se resolver no futuro, no entanto os pagamentos continuam em atraso.
Uma das principais queixas dos funcionários é a falta de comunicação entre os vários estúdios da Crytek.
Os funcionários entrevistados, que preferiram permanecer no anonimato, referem também que a mudança da Crytek em querer fazer jogos free-to-play também estão a causar problemas financeiros dentro da companhia como um todo.
"Em vez de se focarem nos pontos fortes da companhia, que seria o motor de jogo e os jogos de PC inovadores, nós estamos simplesmente a apostar em tudo o que acham que é a próxima grande coisa para a indústria," disse um dos funcionários. "No entanto cada vez que apostamos nisso é um pouco tarde e estamos a correr atrás dos nossos concorrentes. Neste momento não existe uma identidade e penso que isso é muito frustrante, quer para os funcionários quer para os fãs."
Como se isso não bastasse segundo fontes do Eurogamer britânico, a Crytek UK poderá ter perdido 30 funcionários desde que começaram a trabalhar em Homefront: The Revolution, precisamente devido a atrasos no pagamento de salários.
Homefront: The Revolution tem lançamento marcado para o próximo ano. Veremos se o desenvolvimento do jogo não será também afectado.