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Skate 2

Bail what? Bail.com?

É também a partir do telemóvel que poderão combinar encontros com os "Pros" para realizarem novas sessões ou ainda requisitarem a equipa de filmagens do vosso Sponsor, sempre que tiverem um. É astronómica a quantidade de actividades que têm ao vosso dispor em Skate 2, tudo isto aliado a um sistema de desbloqueáveis que vos irá fazer querer voltar por mais. Skate 2 está longe de ser um passo ao lado no grande marco que foi o primeiro jogo.

Sem causar grande moça, algo que estranhei no primeiro jogo foi a falta de caos ou loucura ao estilo de uma boa série Jackass. Custe o que custar, o indivíduo que é Skater sempre será conhecido como um arruaceiro, e em Tony Hawk algo que nunca foi perjurado foi essa mesma atitude rebelde que muito sucesso deu à série. Skate (o primeiro) simplesmente nunca partiu a louça. Era nesse aspecto que tinha grande expectativa em relação ao segundo, pois sabia que algo estava para vir, só não sabia o quê. A prova disso é o Trasher – Annals of Meat, um sistema que vos irá acompanhar desde o início do jogo, marcando o vosso histórico de quedas. É uma espécie de Top Quedas, pois cada vez que caem ele marca a quantidade de ossos partidos.

Gaps como este é coisa que não faltará.

Mas isto não seria estupidamente hilariante se a certa altura não desse mesmo vontade de cair propositadamente, e olhem que dá. Passei horas a atirar-me pelas maiores falésias enquanto tentava bater records de ossos partidos. É incrível pois o boneco ao cair tem comportamentos bem realistas, aliados aos diferentes sons das vísceras a quebrar e dos ossos a partir. Até este sistema tem as suas próprias missões, incentivando o jogador a cair mais e melhor e de formas distintas. É a loucura! Para além disso existem sessões fotográficas em museus ou noutros sítios privados que irão requerer grande aparato.

Jogar Skate 2 depois de ter passado horas de roda do primeiro, faz-me crer que a Black Box, produtora do jogo, ouviu certamente os clamores dos fãs. Algo que já há muito vinha fazendo falta era a possibilidade de sair do Skate. Quanto a isso só posso dizer uma coisa – obrigado, mas não obrigado! Por muito que se tentem habituar, nunca será fácil manusear a personagem pois simplesmente parece uma velha a andar. Os controlos são super duros, chegando até a ser frustrantes. Existe também uma nova câmara de jogo ligeiramente mais afastada, que embora perca em espectacularidade, ganha no campo de visão, aumentando acção periférica do jogador. A lista de truques aumentou também drasticamente com a entrada de novos Grabs e ainda, pela primeira vez, dos Handplants, Hippy Jumps e os Boneless. O carro serve agora também de meio de transporte, permitindo que se agarrem a ele para correr longas distâncias. Não que o necessitem de fazer, pois poderão a qualquer momento utilizar o teletransporte para os locais dos eventos.

Quem? O Bin Laden?

Agora, respondendo à pergunta inicial – San Vanelona mudou significativamente. Na verdade nem parece a mesma cidade. Todos os locais que eram assombrados por uma estranha monotonia de cores, estão agora vivazes e com uma paleta altamente distinta. Existem mais cores quentes e vivas, juntamente com zonas onde predomina o verde florestal ou o azul-marinho. A cidade tem diversas zonas, como o cais, uma floresta, o miradouro, a zona mais citadina e ainda zonas estilizadas por cidades que serviram de inspiração para a sua génese. Existem novos Spots, novos sítios a descobrir, novas zonas para Ownar e parques de Skate. O facto de podermos andar a pé já ajuda por vezes a chegar a novos sítios.