Sly Cooper: Thieves in Time
Um ladrão bem humorado.
Assim entramos na segunda parte da demo, onde teríamos que jogar quer com Sly, quer com Murray. Murray é gordo, e se o deixarmos parado está sempre a comer, quer hamburgueres, quer fatias de pizza. De realçar que estas personagens apenas são jogáveis em curtos espaços de tempo. Não existe possibilidade de cooperativo, e não existe a personalização dos fatos nem poderes. Murray é forte e ajuda Sly em alguns puzzles onde obriga o uso da força.
Como já referi os fatos têm poderes específicos. Podemos abrandar o tempo, permitindo resolver puzzles ou passar em locais que sem ele não é possível. Por outro lado também confere poderes de ataque, como o usado na última parte da demo da gamescom.
Tínhamos um boss para derrotar, um tigre chamado de El Jefe, hábil no uso das espadas, forte, rápido e com poderes, como de fogo e electricidade. Esta parte da demo é a que mais surpreendeu a nível gráfico. Os efeitos de fogo e luz são fantásticos, bem como a destruição dos ambientes.
Apesar de não ser um mundo aberto, é-nos dado uma certa liberdade de ação, principalmente nas zonas da aldeia. Já na batalha com o boss, é algo mais linear, mas num ambiente vertical, com espaços amplos.
Conforme vamos vencendo El Jefe em locais específicos, o mesmo recua para outros locais e vamos atrás dele. Mas em vez de ficar mais fraco, El Jefe fica mais forte e com poderes devastadores. O duelo final é ganho por uma unha negra, onde temos que primeiro colocar El Jefe tonto por devolver com a armadura de samurai as bolas de fogo que são arremessadas. Quero esclarecer que as roupas são algo que podemos vestir a qualquer momento. No caso da armadura é excelente contra o fogo, mas deveremos retirar se quisermos correr. Como é pesada o nosso andar fica extremamente lento e sem direcção certa.
Uma das novidade que falei no início são os colecionaveis. Este tipo de troféus poderão ser vendidos, mas também são importantes para o jogo em si. Os troféus que apanharmos irão abrir novos níveis para jogarmos, havendo uma sala onde mostra tudo sobre cada um deles.
Apesar de não ser um jogo de mundo aberto, existe uma bússola que ajuda o jogador a encontrar o objetivo da missão. É útil para sabermos exatamente que personagem abordar ou que guarda teremos que aniquilar.
Como o jogo é da Sony será interessante sabermos quais as vozes que irão escolher para a versão portuguesa. No caso da original, todo o elenco dos jogos anteriores está de volta, com a curiosidade que o conhecido Nolan North, voz de Nathan Drake em Uncharted faz a voz do boss El Jefe.
As primeiras impressões de Sly Cooper: Thieves in Time são muito positivas. Ambientes coloridos, muito bem representados. Jogo com muito humor, provocando diversas gargalhadas, e como uma fluidez já evidente. Um jogo a seguir de perto nos próximos meses.