Passar para o conteúdo principal

Sonic Free Riders

Dor de costas.

A Sega este ano vai apostar forte no seu ouriço azul. O Sonic vai estar praticamente em todas as plataformas principais do mercado, temos Sonic Colours para a Wii e DS, Sonic 4: The Hedgehog para a PlayStation 3 e Xbox 360, e por fim temos Sonic Free Riders para o controlador de mãos livres da Microsoft , o Kinect.

Devo dizer que Sonic Free Riders foi o meu jogo de estreia no Kinect. Não sabia bem o que esperar do jogo, apenas estava ansioso por experimentar.

Após uns minutos à espera para jogar, meti-me à frente da televisão para experimentar o primeiro jogo da Sega para o Kinect. A navegação nos menus é intuitiva, comecei a passar a mão de um lado para o outro para escolher a personagem. As personagens que podem esperar encontrar em Sonic Free Riders são o Sonic, Tales, Knuckles, Wave, Storm, Jet ou utilizar o vosso Avatar do Xbox Live. Para além de escolherem uma personagem têm ainda de optar por uma prancha, existem quatro diferentes e cada uma com características distintas. Depois de escolher Knuckles (sempre foi a minha personagem favorita) e uma prancha vermelha a combinar com a cor a sua cor, seguiu-se a escolha da pista. Optei por uma nova pista que tem como cenário uma pedreira/montanha.

Antes de começar a corrida, aparece uma configuração para saberem se vocês são goofy (apoio no pé direito) ou regular (apoio no pé esquerdo). Após isto, aparecem uns cones como obstáculos para treinar, podemos chamar-lhes um ligeiro aquecimento.

A primeira coisa que temos de fazer logo depois de começar a corrida é dar lanço, caso contrário ficamos imediatamente para trás. Conseguir virar nas curvas revelou-se ser uma tarefa difícil. Para virar temos que curvar as costas, o que não é uma posição propriamente confortável para jogar. Como se não bastasse, o jogo nem sempre corresponde correctamente ao fazermos este movimento, o que resulta em acidentes contra a parede e perda de velocidade.

Na realidade, para conseguirmos virar uma prancha (surf, skateboard) temos que utilizar o nosso peso e fazer força nos pés. O curvar as costas quanto muito é um movimento para ajudar a manter o equilíbrio. Por esta razão, para mim os controlos de Sonic Free Riders não foram intuitivos, e como referi em cima, pareceram-me desconfortáveis.

Cada personagem tem habilidades diferentes. No caso de Knuckles, a sua habilidade é poder dar socos aos outros riders. O que achei particularmente estranho, é que para usarmos essa habilidade temos de mudar para a posição regular. Além disto, existem ainda vários power-ups ao longo da pista. Um dos que apanhei era uma uma bola de bowling para lançar contra quem estivesse à nossa frente.

As rampas para saltarmos são abundantes nas pistas. Para saltarmos é mesmo necessário encolher os joelhos e dar um grande salto, isto se quisermos obter uma boa pontuação. Se saltarmos e rodarmos no ar, o nosso rider executa um truque e ganhamos mais pontos. Em alguns momentos abandonamos a nossa prancha, no nível que joguei saltamos para um vagão, nesta situação os controlos para virar mudam, temos de juntar as mãos e virá-las para a esquerda ou direita.

As diferentes habilidades das personagens dão-lhes acesso exclusivo a caminhos alternativos nas pistas. Knuckles com os seus socos consegue destruir objectos que estão a bloquear esses caminhos alternativos.

Embora este meu encontro com Sonic Free Riders tenha sido curto, deu para perceber que existem problemas a nível de controlos. Há que levar em conta que isto é uma demonstração, mas na versão final espero que os controlos respondam melhor (se fizermos movimentos demasiado rápidos não são detectados) e que não seja necessário movimentos tão desconfortáveis para virar.

Lê também