Sony explica porque não estreia jogos no PS Plus
Os serviços podem ajudar um título a recuperar a popularidade e promover sequelas.
Shuhei Yoshida, principal responsável pelas relações da PlayStation com as parceiras indie, falou recentemente com o Games Industry.biz sobre diversos temas, incluindo a diferença entre a Sony e a Microsoft na abordagem aos seus serviços por subscrição.
Enquanto a Microsoft decidiu colocar todos os seus lançamentos internos no dia de lançamento no serviço, perseguindo diversas estreias de parceiras externas, a Sony mantém os seus grandes blockbusters fora do PlayStation Plus no lançamento e Yoshida explica o porquê.
Tal como Jim Ryan disse recentemente, a respeito da remodelação do PlayStation Plus, Yoshida diz que a PlayStation "acredita no lançamento premium de um jogo" e fala numa abordagem semelhante à do cinema.
"A nossa abordagem é que gostamos de ajudar as editoras a gerir o ciclo de vida de um jogo. É como quando um filme estreia nas salas de cinema primeiro e depois vai para o aluguer ou streaming ou televisão aberta."
"Gera sempre nova receita ou uma maior audiência. Por isso, da mesma forma, acreditamos no lançamento premium de um jogo, mas após seis meses ou doze meses, quando as vendas do jogo descem, a inclusão no PS Plus pode ajudar estes jogos a reaparecer."
Yoshida sabe do efeito do PS Plus em jogos como Rocket League e Fall Guys, até admite que Stray é uma anomalia na sua abordagem, mas acredita que o PS Plus deve ser usado para aumentar o interesse num jogo, quando é lançado DLC ou chega uma sequela.
"Encorajamos as editoras a fazer uso destes serviços quando estão a gerir o ciclo de vida dos seus jogos."