Sony regista patente de dispositivo capaz de ler as emoções dos jogadores
Processo seria feito com dispositivos colocados na boca, pulso e comando.
A única forma de interação que os jogadores têm atualmente com os jogos dá-se através do tradicional comando ou dispositivos que lêem os movimentos como o Kinect, PlayStation Move e Wii Remote, mas no futuro, as consolas poderão vir equipadas com um conjunto de dispositivos capazes de ler as vossas emoções.
Uma patente registada pela Sony nos Estados Unidos explica como seriam e funcionariam estes dispositivos no contexto dos videojogos. A patente já foi submetida em outubro de 2012, mas só foi tornada pública hoje.
"Reconhecimento emocional e/ou perceber a disposição do utilizador é importante e benéfica para muitas aplicações, incluindo jogos, interfaces de homem-máquina e semelhantes. Por exemplo, pode ser utilizado numa interface de utilizador para adaptar dinamicamente a resposta do jogo ou outra máquina baseada nas emoções do jogador ou utilizador," diz a patente.
"Se o estado emocional do utilizador ou jogador é conhecido, um jogo ou máquina pode adaptar-se dinamicamente. Por exemplo, num simples caso, o jogo pode tornar-se mais fácil ou difícil dependendo do estado emocional do jogador".
O reconhecimento do estado emocional é possível, de acordo com as informações da patente, usando dados de vários sensores, combinado os dados fisiológicos, expressões faciais, linguísticas e dos movimentos do corpo.
Os sensores para recolher estes dados estariam colocados, segundo o que indica uma das imagens, no comando, mais especificamente nos analógicos e nas laterais, num dispositivo que seria colocado no pulso e num pequeno dispositivo para ser usado na boca, na parte escondida dos dentes frontais do maxilar inferior.
As informações apontam que o dispositivo para ser colocado na boca seria capaz de analisar o nível de saliva e as hormonas/enzimas (a presença de cortisol é um indicador de stress). Os outros sensores, colocados no comando e pulso, seriam responsáveis por detectar o ritmo cardíaco, ritmo respiratório e a pressão arterial.
Salientamos que isto não passa de uma patente e pode nunca vir a ser comercializado. Contudo, o conceito parece interessante e com potencial.