Spore: Galactic Adventures
Aventura espacial.
Spore introduziu um conceito inovador: simular a origem da vida num planeta, dando ao jogador a oportunidade de num dia controlar um ser microscópico, e no outro uma criatura inteligente que parte para a era espacial. O sucesso deste novo franchise foi imediato e, como seria de esperar, a Maxis continua a suportar o jogo, estando a desenvolver várias expansões, como é o caso de Spore: Galactic Adventures.
À semelhança das fases avançadas de Spore, também nesta expansão controlamos apenas uma personagem; o nosso capitão. Neste novo episódio, o herói que criamos (ou escolhemos de uma lista de criaturas já feitas) tem como objectivo explorar novos mundos e cumprir vários objectivos através de missões, ganhando pontos de experiência que serão exibidos na ficha do jogador. Além disso, o utilizador vai ganhando novos itens de personalização.
O nosso capitão pode receber uma completa transformação física graças ao editor de criaturas. No entanto, a novidade reside nos novos objectos que Galactic Adventures contém, permitindo ao utilizador tornar a sua personagem num verdadeiro viajante do espaço futurista. Entre capacetes, passando pelas novas armaduras e até mesmo “jetpacks”, há um pouco de tudo para criar o derradeiro herói galáctico.
Uma das principais lacunas de Spore, o jogo original, é a ausência de um modo de criação mais avançado na fase espacial, que permita criar as nossas próprias aventuras. Galatic Adventures oferece essa opção, onde o limite é a criatividade do jogador.
Imaginem o seguinte cenário: Constroem um castelo no topo de uma montanha, onde se encontra uma princesa-banana que foi raptada do reino dos babuínos. Além das árvores carnívoras, que já deveriam ser suficientes para afastar os visitantes, criam uma espécie de dragão, que espera os jogadores à entrada do castelo. Para enfrentá-lo, é necessário utilizar a novíssima “energy blade”. Após o acto heróico, e tendo sido primeiro necessário resolver um puzzle, o jogador resgata a princesa e completa a missão. Ao fim de criado e testado, o nível pode ser transferido para os servidores da Maxis e, dessa forma, ser jogado por milhares de jogadores em todo o mundo.
Apesar de no início ser necessário completar alguns níveis que servem para o jogador se familiarizar com esta nova forma de jogar, é possível, posteriormente, saltar para o modo de criação, onde poderemos, além de alterar os acidentes geográficos do local em questão, criar a história, as personagens, e até mesmo veículos.
O melhor destas aventuras é que podem ter uma longevidade de 5 actos, ou seja, cada mundo criado pode ter 5 missões. Desta forma, apesar de haver um limite em relação ao número de níveis, cabe ao jogador fazer com que estes sejam longos e divertidos ou curtos.
A Maxis quer repetir o sucesso alcançado com os milhares de criaturas criadas e partilhadas, mas agora no que respeita a níveis e mundos para explorar. A ser lançada no final de Junho, esta poderá ser uma expansão essencial para todos os fãs.