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Starhawk

Combates mistos.

Desde o início, cada missão essencialmente parece um Diagramas de Venn sobre a dor, com vários pontos de actividade inimiga a surgir e convergirem-se para capturarem os Geysers e destruir as nossas estruturas.

Usando a energia Rift amealhada por Graves podes chamar defesas de uma nave em órbita – fazendo com que edifícios chovam do céu, se abatam no chão e rapidamente se construam a si próprios. Em essência Starhawk apresenta um herói na terceira pessoa com um leque de ferramentas RTS para enfrentar os inimigos. Este é essencialmente o jogo que a EA deveria ter feito para Command and Conquer há cinco anos.

Podes invocar todo o tipo de coisas porreiras dos céus. Torres de comunicação que providenciam aliados controlados pela inteligência artificial para te ajudarem, paredes que seguram a maré de assaltos inimigos, turrets que guardam áreas em particular... E consoante a guerra aumenta de tom garagens com 4x4 e plataformas para Hawks vão inevitavelmente ser necessárias.

O irmão de Graves tornou-se num Outcast no mesmo incidente que afectou o nosso herói. Contem com dor na família e lutas contra bosses.

As missões geralmente começam com Graves a infiltrar-se num ponto problemático sozinho, e acabam com ele a voar pelos céus com um pássaro mecânico carregado de mísseis, sobre um mapa carregado com peças de guerra controladas pela inteligência artificial e uma base RTS desenhada por si.

O aspecto multijogador utiliza um sistema similarmente impressionante, no qual a ética "matar para construir e construir para matar" soa especialmente verdadeira. Todos os jogadores podem colocar uma planta(projeto) verde sobre um pedaço na ponta do mapa da sua equipa, e rapidamente invoca as essenciais para construir edifícios.

Podem, digamos, bloquear o acesso à tua bandeira com algumas paredes – e então melhorar uma para que se torne num portão que apenas vai aceitar tráfego do teu lado. Alternativamente, com mais recursos, podes criar uma garagem – completa com um 4x4 para ti e para os teus amigos poderem ir para um Captura da bandeira. Isto vai então permitir que outros colegas de equipa possam comprar veículos com energia Rift que custou a ganhar.

É um sistema fantástico; essencialmente um simplificado neto na terceira pessoa do demasiadamente esquecido remake de Battlezone que foi lançado no PC em 1998.

De momento, precisa também de alguns ajustes – todos os jogos têm que terminar com colossais lutas entre Hawks ou com robôs chateados a calcarem tudo ou então a investirem pelos céus, mas é suficientemente fácil a um griefer(pessoa online que apenas quer chatear outros) construir um labirinto de paredes e encher a quota de construção da equipa (de 16) e negar aos outros a diversão.

Lutas multijogador começam suavemente, e acabam em carnificina. O ritmo dos sistemas Build and Battle é soberbo.

Os edifícios podem, claro, ser destruídos – mas o estúdio Lightbox ainda tem a tarefa de assegurar que o campo de jogo de Starhawk, que está em constante mudança, está também constantemente equilibrado.

Apesar da adição do single-player, é claro que o multijogador ainda manda aqui – o estúdio está desesperado para inserir toda e qualquer atribuível função de comunidade e jogo que conseguem imaginar.

Boa moderação, bom match-making, clãs, tabelas de pontuação, torneios, aplicações para Android que relatam directamente o que se está a passar no mundo do jogo... É claro que a Sony iria adorar, e talvez espere, que Starhawk seja uma supernova.

O herói do jogo e a história de fundo obviamente planeada não convence completamente, mas existem poucas dúvidas que os sistemas de jogo funcionam bem – e quando o jogares com as pessoas certas, o multijogador é mais divertido do que o anterior.

Mais ainda, com uma data de lançamento planeada para 2012, ainda temos muito tempo para começar a pedir respeitosamente para que o DLC decorra na Terra, chamada TerraHawk e tenha uma colecção de marionetas dos anos oitenta como personagens jogáveis. Está, mesmo, na hora da Sony activa de novo a PSN...

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