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The Chinese Room reduzido a duas pessoas

O estúdio responsável por Dear Esther e Everybody's Gone to the Rapture.

O estúdio britânico The Chinese Room está neste momento reduzido a duas pessoas, depois de despedir praticamente toda a equipa e de abandonar o seu escritório em Brighton.

A decisão foi feita sobretudo para reduzir os custos (gerir um estúdio é caríssimo) durante o processo de transição, já que Dan Pinchbeck e Jessica Curry, os directores, estão interessados em criar um jogo mais complexo e de escala alargada.

O The Chinese Room é conhecido pelos seus jogos do género "Walking Simulators". Em 2012 lançou Dear Esther, seguindo-se Amnesia: A Machine for Pigs no ano seguinte. Passando para 2015, lançou Everybody's Gone to the Rapture. O projecto mais recente é So Let Us Melt, um jogo para a realidade virtual.

Apesar de ser visto como um especialista dos Walking Simulators, Dan Pinchbeck confessou aos nossos colegas ingleses que já estava farto desse tipo de jogos.

"Estamos fartos dos simuladores de caminhada e de história," disse Pinchbeck. "Queríamos fazer algo mais complexo, mais envolvente e com maior escala. E isso requer tempo para negociar, o que é difícil quando estás a chegar ao final de um projecto, estás a queimar entre £35-40,000 por mês e sabes que vais ter outros cinco ou seis meses de negociações adiante, e não tens dinheiro a entrar."

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Antes do lançamento de So Let Us Melt, Dan Pinchbeck e a sua esposa Jessica Curry decidiram despedir a equipa. Os oito membros da equipa foram avisados com antecedência e Dan Pinchbeck garantiu que tinham entrevistas de emprego com outros estúdios locais. Neste momento, todos os ex-membros do The Chinese Room já estão a trabalhar noutros estúdios britânicos.

O The Chinese Room não fechou propriamente. Dan Pinchbeck e Jessica Curry deslocaram as operações para a sua casa para reduzir os custos e para pensar no próximo projecto, que apenas deverá começar a ganhar forma algures no próximo ano.

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