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The Darkness II

O poder não salva o amor.

Jackie tenta então saber quem tramou a sua morte, levando-o para uma feira temática abandonada, onde é recebido pelos membros da The Brotherhood, uma antiga seita que também deseja o The Darkness. Os The Brotherhood são liderados por Viktor Valente, a mesma personagem que vemos na primeira demo a crucificar Jackie para lhe retirar o The Darkness.

Os The Brotherhood têm o conhecimento sobre como lidar com o The Darkness, sabem quais são as suas vulnerabilidades. A luz é a maior inimiga da escuridão, e com ela presente o The Darkness deixa de ter efeito e os poderes de Jackie passam para um mero mortal, recorrendo apenas às suas armas. Desta forma iremos muitas vezes usar de abordagens táticas, antes de entrar sempre a matar. Os membros do The Brotherhood usam lanternas, flash de luz e holofotes em carros e edifícios para enfraquecer Jackie. É assustador ouvir The Darkness gritar nestas situações, com frases do tipo "F#&#$& you Jackie" ou "Sai da luz sua marioneta". Terão que ouvir e jogar para o sentir.

O The Darkness vive de sangue e corações. São a sua fruta diária, e somos nós que o alimentamos. Quem jogou o primeiro jogo sabe certamente o uso que damos aos botões do comando. Também não seria para menos, ter que controlar quatro braços, com diversas mecânicas e ainda duas armas, que poderão ser de diferentes categorias em cada mão é obra. Não esquecer ainda que podemos agarrar em tudo o que quisermos e arremessar contra os inimigos. No fim ainda temos a execuções, quatro para escolher na verdade.

Graficamente o jogo está acima da média. Existem pormenores fantásticos no jogo, que mistura um estilo único de cores vibrantes e efeitos de luz fantásticos. A leve sensação de cell-shading assenta como uma luva, conferindo aquele toque especial de cartoon. Os níveis estão muito bem desenhados, variados, com imensos pormenores decorativos que enriquecem muito a experiência e credibilidade de toda a ação.

Dos corpos que jazem no chão saem a chamada "Essence", que é uma espécie de recurso para podermos aumentar e desbloquear mais poderes. Um poder mostrado é uma aplicação nas armas em que podemos ver através das paredes e disparar. No caso das execuções, não recebemos "Essence", mas sim pontos de experiência.

Para além do cuidado tático com as luzes, podemos usar objetos como proteção. Podemos tirar as portas aos carros e usar como escudo contra os disparos. Tentei usar para tapar a luz de um holofote, mas tal parece não ser possível. É pena. Outro dos poderes recebidos que foi mostrado na demo é o "Black Hole", que como o nome indica cria um espaço temporal que suga tudo à sua volta.

Apesar de ter sido adiado para o o início de 2012, o jogo já está com excelente aspeto. Se na verdade o tempo pedido é para melhorar o jogo, então que o façam, pois nós só agradecemos. A demo termina com Jackie encurralado pelos The Brotherhood, com imensa luz contra ele e sem qualquer hipótese de sair dali vivo. Existe um enorme clarão e Jackie acorda num ambiente completamente diferente, com outras roupas, e com alguém a dizer "Não te preocupes nós vamos ajudar-te".

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