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The House of Dead Overkill

Overdose de chumbo!

As feiras populares tiveram e têm ainda uma grande dimensão e é no Carnival of Fun, uma das grandes áreas do jogo, que serão dados os primeiros passos. A mecânica de jogo permanece inalterada. Visão na primeira pessoa que tende a seguir uma linha predefinida e eis que, em poucos segundos, aparecem os zombies, como que alinhados para a ceifa. Continuam a ter reacções diversas dependendo do sítio onde são atingidos (braços, pernas, cabeça, tronco) e por aquilo que se vê a dificuldade será maior se não tivermos capacidade para proceder a uma limpeza geral no que se movimenta pelo ecrã.

À disposição terão muito equipamento, sendo que será possível, no decurso do tiroteio, mudar de arma, muito embora algumas tenham um tempo de tiro mais rápido como a sub-machine gun, enquanto que uma Magnum será mais lenta entre cada tiro. Há que adaptar perante a situação. E sempre poderão movimentar a câmara para vistas laterais, a chamada Wii View, que permite ver o que se passa dos lados, fora do ecrã. É útil para descobrir inimigos que possam atacar daquele ponto, assegurou-nos Bradley Crooks. No ecrã haverá sempre um sistema de pontuação que estará ligado ao apetrechamento das nossas armas, mais potentes cada vez que é atingido um bom score e uma série de combos.

Tal como acontecia no RE4 quando um zombie nos agarrava, aqui será preciso agitar o comando quando nos fizerem o mesmo. Outra funcionalidade de Overkill é a possibilidade de efectuar slow-motion. O tempo de acção abranda e ficamos com a possibilidade de disparar mais vezes para os zombies, isto depois de serem atingidos pontos específicos no cenário.

Uh, estás como má cara, friendo!

Tal como seria de esperar as criaturas movimentam-se na nossa direcção sob as mais variadas formas. Em passo rápido, rastejo, salto, pelo que é útil manter sempre a atenção na área de jogo, com muitas explosões e objectos sujeitos a interacção. O Evil Eye, é outra das particularidades deste jogo e, tal como o nome sugere, serve para pegar fogo na área circundante, reduzindo assim a cinzas todos os pedaços de carne contaminada que ainda se mexam. A qualquer altura poderemos também ser auxiliados por um nosso colega que queira aventurar-se neste périplo pelo extermínio da seita zombie.

Por aquilo que vimos, este pode muito bem vir a ser o House of the Dead que fazia falta para dar um novo ritmo e sobrevivência à série. Mais extenso, com fantásticas combinações de armamento e tendo por base um grafismo refrescante, adulto e mais apelativo, Overkill devolve todo o sentido das arcadas na consola que muito se empresta a estas coisas da interacção com jogo de mãos. Tem data de saída prevista para algures nos primeiros meses de 2009.

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