The Last of Us Parte 1 inclui inteligência artificial renovada
Parte 2 foi a base a partir da qual melhoraram.
A Naughty Dog partilhou um vídeo com mais de 11 minutos, no qual fala de algumas das melhorias efetuadas em The Last of Us Parte 1, o remake do memorável clássico que foi lançado originalmente em 2013 para a PlayStation 3.
Ao longo do vídeo, três dos principais responsáveis por The Last of Us Parte 1, que chegará a 2 de setembro à PS5, mais tarde para PC, falam sobre as melhorias e novidades, entre elas a inteligência artificial. Este elemento pode prejudicar imenso a experiência nas versões existentes e parece que a Naughty Dog refinou esta faceta do jogo.
Mathew Gallant, diretor desta versão PlayStation 5, falou no recente vídeo sobre as melhorias no remake, que vão além dos visuais e se aplicam às físicas, animações e também à inteligência artificial nos companheiros, algo essencial para remediar um dos maiores problemas do original.
"A nossa tecnologia de inteligência artificial aumentou incrivelmente. Construímos a partir da base da inteligência artificial de The Last of Us Parte 2 e tem sistemas sofisticados para coisas como o modelo de conhecimento fundamental de como estes NPCs detetam e descobrem onde está o jogador, é muito mais sofisticado."
Neil Druckmann, copresidente da Naughty Dog e um dos principais criativos na origem do jogo original, acrescentou que "agora, a forma como os inimigos comunicam uns com os outros, como te perseguem, como te flanqueiam, o quão intensa é a sensação dessa luta, é muito mais recompensador após a terminares."
Gallant também diz que as melhorias na inteligência artificial se aplicam aos teus companheiros e não apenas aos inimigos que vais encontrar. Este é um dos elementos que mais prejudica a imersão nas versões existentes e a Naughty Dog assegura que aplicou várias melhorias.
"A tecnologia dos companheiros que desenvolvemos para The Last of Us Parte 2 tem uma compreensão muito sofisticada do estilo 'ok, é aqui que os inimigos conseguem ver que estão expostos.' Temos exposição e ainda futura exposição por isso, os companheiros sabem que aquele inimigo está a caminhar em frente e vai contornar o canto, dentro de três segundos, aquele canto estará exposto por isso é melhor mexer-me agora para evitar que o inimigo me veja."
"Isto permite mesmo que os companheiros tomem decisões muito complexas que mantêm com muito mais credibilidade a furtividade," disse Gallant sobre a inteligência artificial.