Tirar Call of Duty à líder de mercado não faz sentido, diz a Microsoft
Reage às declarações da Sony.
Desde o anúncio que a autoridade da concorrência no Reino Unido ia investigar mais detalhadamente a compra da Activision, muita tinta já correu e ainda nem passaram 24 horas desde que o Financial Times avançou essa informação, confirmada oficialmente há poucas horas atrás.
Quando a especulação começou a formar-se sobre uma segunda fase da investigação no Reino Unido, porque a Microsoft não conseguiu dissolver todas as dúvidas das autoridades, Phil Spencer falou publicamente sobre uma extensão do atual acordo entre a Activision e a PlayStation para Call of Duty, descrevendo isto como algo raramente visto na indústria.
Jim Ryan da PlayStation não gostou e veio a público criticar a Microsoft e Spencer, alegando que o líder da Microsoft Gaming não disse toda a verdade e ao contrário do que disse publicamente, que não iria tirar Call of Duty à PlayStation, apenas se comprometeu a fazê-lo durante mais 3 anos além do acordo.
Avançamos algumas semanas e hoje a autoridade da concorrência no Reino Unido lançou a segunda fase da investigação, a União Europeia está a preparar a sua investigação e a Sony aplaudiu.
“Ao dar à Microsoft controlo de jogos da Activision como Call of Duty, este negócio teria severas implicações negativas para os jogadores e o futuro da indústria dos videojogos,” disse a Sony num comunicado enviado ao site.
“Queremos garantir que os jogadores PlayStation continuam a ter uma experiência gaming da mais elevada qualidade e agradecemos o foco da autoridade da concorrência em proteger os jogadores.”
Após esta reação da Sony ao Games Industry, a Microsoft decidiu comentar o comentário da Sony e diz que não faz sentido tirar Call of Duty à líder de mercado.
"Para a Microsoft, faz zero sentido em termos de negócio remover Call of Duty da PlayStation, tendo em conta a sua posição como líder no mercado das consolas," disse um porta-voz da Microsoft.
Com o decorrer da segunda fase das investigações e o início da investigação de Bruxelas, certamente teremos mais reações.