Tom Clancy's EndWar
“Unit 1, Secure, Bravo”.
EndWar tem a sua campanha singlepayer que consiste em cumprir determinadas missões que nos são apresentadas. Defender posições, atacar postos inimigos, capturar estações, etc., o normal em jogos deste género. Apesar de ser um RTS EndWar não se concentra na construção de infra-estruturas (uma base) nem na exploração de recursos e tecnologias.
Todas as unidades são-nos fornecidas consoante a batalha e a progressão na mesma, podemos controlar até um máximo de 12 esquadrões por missão, temos a possibilidade de fazer upgrades às unidades, as que sobrevivem após uma missão vão ganhando experiencia que lhes vai permitir subir de nível.
Para além do modo Campanha Singlepayer temos também os modos “Skirmish” e “Theater of War “. “Skirmish” tanto pode ser jogado em singleplayer como em multiplayer, este modo permite escolher apenas uma missão onde podemos configurar os vários parâmetros da mesma.
“Theater of War “ é uma campanha em modo multiplayer onde temos que escolher a nossa facção, o nosso batalhão (temos oito à nossa disposição) e a respectiva missão. A escolha do nosso batalhão é muito importante pois cada um possui características únicas, uns são mais poderosos contra ataques aéreos enquanto outros são mais eficazes em batalhas terrestres. “Theater of War “ é bem interessante pois todos os nossos resultados e dos outros jogadores são registados, influenciando assim qual a facção vencedora no final de cada dia (todas as estatísticas são calculadas em cada 24 horas).
A nível visual EndWar está aceitável mas não é nada que impressione, as texturas são para o fraco onde os efeitos de luz são do melhor que o jogo tem. Esperávamos mais a nível gráfico, por vezes nem parece um jogo feito para as consolas desta geração. A nível sonoro está como seria de esperar, aceitável. Não é pelo seu grafismo ou pela sua sonoridade que o jogo se destaca, podemos dizer que cumprem minimamente com o que é exigido. Em relação a diferenças entre as duas versões, PS3 e Xbox 360, não notamos nada de muito significativo, talvez a versão PS3 tenha um grafismo com mais alguma claridade.
EndWar é daqueles jogos que com mais algum tempo e empenho poderiam alcançar outro patamar de qualidade. Falhas a nível de grafismo e mesmo de envolvência por parte do jogador na história retiram alguma qualidade ao jogo da Ubisoft. Não fosse a implementação do sistema de voz EndWar seria mais um banal jogo de estratégia. Quando dizemos banal, estamos a referir-nos ao seu conceito já mais que ultrapassado, é tudo muito simples e já demasiado explorado por jogos do género. Concorrentes como Command & Conquer e até mesmo o futuro Halo Wars não deixam grande margem para este EndWar. É demasiado simples e limitado para se destacar dos demais.