Passar para o conteúdo principal

Tomb Raider: Anniversary

O regresso de um clássico

Outra novidade é a capacidade de correr pelas paredes com a ajuda do gancho, uma boa maneira de chegar de uma ponta a outra num ápice. Temos vários saltos e acrobacias, mas com salto de adrenalina, que permite fixar um ponto mortífero no inimigo é outra coisa. Apesar de alguns momentos serem deveras caricatos, de como ter que usar uma plataformas para chegar a outra, podendo bastar saltar e um simples agarrar…várias vezes surgem situações destas, nomeadamente nas catacumbas do nível do Coliseu. Os mini jogos que já estão incluídos em imensos jogos e dão outro toque ao carisma, nomeadamente á luta com oponentes finais…onde um botão pode significar “maus lençóis” para a protagonista.

Peru, Grécia, Egipto e Ilha Perdida são os cenários que teremos á nossa disposição, onde reinam uns bons efeitos de luz e o bom detalhe, embora a grandeza seja o seu ponto negativo, pois numa espécie de beco ainda se nota perfeição, mas quando maior for o recinto, menos detalhe apresenta, contudo sempre rodeados com inúmera vegetação/areia, estátuas gigantes, fossas sem fundo ou ruínas ou simplesmente um belo lago ou queda de água. Existem elementos que interagem com a heroína de maneira discreta, como é o caso de aves ou peixes, que sempre que Lara se aproxima, os peixes por exemplo desatam a nadar deixando para trás uma poeirazinha.

CURIOSIDADE: Em termos de texturas, Anniversary está ligeiramente melhor que Legend e o uso do deph of field, torna os maiores cenários mais realistas.

Sendo o maior dos adversários, o ambiente tem sempre partes destrutíveis, que utilizando a mira, podemos constituir novos caminhos ou simplesmente por diversão. Uma novidade já referida são as plataformas verticais em que nos temos de equilibrar e ir saltando, podendo referir que a corda que nos ajuda a chegar a inúmeras zonas, algumas delas com segredos, está também presente. De facto é o ambiente, o principal adversário já que os inimigos surgem uma vez por outra revelando-se um tanto fracos de inteligência artificial, bastando usar, no modo adrenalina, que é quando chateamos o nosso adversário com umas balas e este vem de encontro a nós com uma fúria arrebatadora, disparar no último momento deste modo, aquando o alvo ficar vermelho, para ficarmos de novo no silêncio. São catorze os níveis em que podemos ver a agilidade da menina virtual por sítios que só ela conhece, capaz de nos causar receio de encontrar um adversário inesperado ao “virar da esquina”. Adversários estes que escassamente humanos, pois resultam sobretudo em bosses para serem derrotados em mini jogos, ficando os restantes oponentes, animais selvagens até por seu lado extintos, como é o caso do T-Rex que finalmente demonstra que não tem apenas uma ervilha como cérebro e ataca também os raptores, embora apenas durante a cutscene.

As alavancas voltam também, mas desta vez são maiores, tendo que nos esticar …e que podem despertar algum medo ao activá-la, pois nunca se sabe quando o chão cede. Concluindo esta vertente do jogo, é de realçar as parecenças com o original, mas estando algumas zonas que seriam fáceis de passar no primeiro título mais complicadas e vice-versa. As interacções com o cenário, como ao ficarmos transformadas em ouro maciço, no Palácio de Midas, estão fiéis ao original também. De facto é para causar a expressão; “ Há esta parte já sei como é…olha afinal é diferente” que a produtora quis dar ao público.