TOP 3: quais as melhores consolas SEGA?
A experiência das arcadas em sistemas compactos de ligação ao televisor.
Sega Dreamcast - 1998 Japão, 1999 América do Norte e Europa
O último e o sistema doméstico mais avançado criado pela Sega. Quase como uma "arcade" de ter por casa, a Dreamcast rendeu uma Sega Saturn incapaz de competir com a PlayStation, e posicionou-se como a mais firme resposta da Sega na disputa pelo mercado das consolas, mas infelizmente também acabou por provar do mesmo veneno; a ausência de grandes "third partys" e uma marca robusta do outro lado que ao lançar uma evolução da PlayStation com unidade de leitura de DVD, conquistou o mundo e não deu a mínima chance às rivais.
Ficar aquém dos dois dígitos no somatório de unidades vendidas (apenas com nove milhões), é uma machadada dura de curar quando se pensa num sistema que nasceu ainda antes da viragem do milénio com a base do que é a actual experiência de jogo. Preparada para jogo online, um sistema multiplayer local, unidade de memória visual, abundantes conversões de qualidade dos jogos arcade 3D, grandes produções como Shenmue, a Dreamcast foi em tudo desenvolvida para triunfar. Mas isso não chegou e em pouco tempo acabou ultrapassada por uma resposta dada pela rival Sony que acabou por carimbar o destino de uma nova geração de consolas. A Sega não resistiu ao fracasso da Dreamcast e assim acabou por encerrar as operações de produção de "hardware". Ficou um legado para a posteridade e um acervo de experiências não só diversificadas mas de elevada qualidade.