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Total War: Shogun 2

Um regresso às origens.

Tem sido uma regra o lançamento anual de um título da série Total War, cabendo desta vez a Shogun a tarefa de saciar o apetite dos seguidores da franquia, ávidos por novidades e novos desafios. Desde a saída de Empire: Total War que a Creative Assembly tem vindo a corrigir problemas, muitos deles já resolvidos em Napoleon: Total War, culminando agora com o jogo que deu início à serie, já lá vão onze anos. Total War: Shogun 2 surge assim bem mais polido que os jogos anteriores, traz tudo de bom que foi feito até agora e ainda com mais algumas adições e aperfeiçoamentos, que fazem dele o expoente máximo da série Total War, pelo menos é essa a intenção da produtora.

Este regresso às origens é muito bem-vindo, o espaço temporal que vai desde o primeiro jogo dá para vislumbrar o que a tecnologia actual permite fazer. Desde logo realço o trabalho efectuado a nível gráfico, com uma melhoria na qualidade visual do mapa de jogo, com subtis modificações positivas como é o caso do terreno por explorar encontrar-se em 2D. Há uma evolução desde Empire: Total War, continuando também a ser bem exigente em termos de hardware, principalmente durante as batalhas terrestres, com o detalhe no máximo.

Como sempre, temos que controlar tudo a partir do mapa principal, gerir as nossas províncias e respectivas infra-estruturas. Os recursos de cada província são vitais para a capacidade que temos em construir e até treinar novos elementos para o exército. Por exemplo, se determinada província possuir uma pedreira, teremos a possibilidade de construir edifícios mais fortes e capazes. Cada província possui seis edifícios, que podemos evoluir. Temos também que melhorar as vias de transporte, e criar rotas mercantes para aumentar os ganhos monetários que são vitais para a expansão.

É claro que muita coisa é familiar, como é óbvio, existindo pequenas modificações próprias de um novo jogo. Neste Shogun 2 há uma maior profundidade e importância do modo campanha/história, é dado um maior relevo ao nosso personagem e respectiva relação familiar. Também importantes são as relações que temos com as restantes forças presentes no jogo, há que formar alianças e saber como evoluir no mapa, tendo sempre em mente o objectivo primordial, ser Shogun, controlar e aniquilar todas as facções presentes no jogo.

Os princípios de jogo são os mesmos dos antecessores, há que formar um exército capaz de proteger e ao mesmo tempo conquistar, e ter sempre em atenção os recursos disponíveis. Existem alguns elementos RGP, como as capacidades evolutivas dos nossos elementos. Podemos evoluir capacidades bélicas (Bushido) e sociais (Way of Chi), sendo estas importantes na gestão do império e melhorar a performance do nosso exército nas batalhas. Todas as nossas acções são monitorizadas pelas outras facções, tudo o que fazemos influencia a nossa reputação. Se por exemplo um Ninja for detectado, a nossa reputação desce.