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Transformers: O Início - Uma nova perspetiva visual e narrativa de Cybertron

Nos cinemas a 19 de setembro.

Crédito da imagem: Paramount Pictures

Transformers: O Início representa uma nova fase no universo Transformers, trazendo ao público uma visão aprofundada do planeta natal dos robots, Cybertron. O filme explora as origens do conflito entre Optimus Prime e Megatron, trazendo uma narrativa sólida que aprofunda a história de ambas as personagens. Visualmente, o filme destaca-se pela sua abordagem cuidadosa à representação de Cybertron, introduzindo uma estética fresca que enriquece a experiência sem recorrer ao excesso. Combinando um enredo estimulante com belos efeitos visuais, Transformers: O Início expande a nossa compreensão do universo Transformers de uma forma equilibrada.

A redescoberta de Cybertron

Um dos aspetos mais curiosos de Transformers: O Início é a representação de Cybertron na sua era dourada, antes de ser devastada pela guerra. Este é um ponto-chave na cronologia dos Transformers, e o filme convida o público a explorar Iacon City, uma metrópole subterrânea onde os Transformers, antes de adquirirem as suas capacidades de transformação, vivem e trabalham como mineiros. Esta cidade, famosa por ser o local de nascimento dos Transformers, é o cenário de acontecimentos sísmicos que moldam o destino das personagens principais.

A criação visual de Cybertron foi um desafio significativo para a equipa de produção, especialmente para retratar um planeta feito inteiramente de metal de uma forma esteticamente apelativa. O resultado é uma paisagem metálica vibrante, inspirada nos metais naturais da Terra e influenciada por estilos artísticos como Art Deco dos anos 30 e tecnologia dos anos 80. A utilização criativa de elementos como a Obsidiana e uma interpretação invertida da aurora boreal contribuem para uma representação única de Cybertron, onde a luz do sol interage com a superfície metálica de uma forma quase hipnótica.

Uma nova abordagem ao design de personagens

No coração de Transformers: O Início está o design dos próprios robots. A equipa de produção, liderada por Jason Scheier, concentrou-se em criar personagens que, apesar da sua aparência robótica, transmitissem uma humanidade palpável. Isto foi particularmente difícil num filme em que os robots são o foco central, sem a presença humana para criar uma escala comparativa. A solução encontrada foi investir em pormenores como os olhos dos robots, que funcionam como lentes de câmara, ajustando-se para expressar emoções e pensamentos.

Crédito da imagem: Paramount Pictures

A simplicidade do design foi combinada com uma profunda atenção aos detalhes, criando robots que refletem o ambiente que os rodeia. A inspiração veio de várias fontes, incluindo os trabalhos do ilustrador J.C. Leyendecker e os desenhos originais de Floro Dery para a série animada dos anos 80. As personagens foram concebidas para evoluir ao longo do filme, com as suas formas a mudar à medida que ganham novas capacidades e enfrentam desafios.

Narrativa e escala: Um novo olhar sobre Cybertron

Ao contrário dos filmes anteriores, que centravam a sua narrativa nos humanos, Transformers: O Início coloca os robots no centro da história, permitindo uma exploração mais profunda das suas personalidades e da evolução das suas relações. A amizade entre ORION PAX e D-16, que acabarão por se tornar Optimus Prime e Megatron, é o eixo em que gira a narrativa. Esta escolha permitiu à equipa explorar as motivações e a produção destas personagens de uma forma mais complexa e emocional.

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A dimensão também desempenha um papel fundamental no filme. Sem humanos para criar uma referência de tamanho, a produtora optou por realçar a grandeza do ambiente à volta dos robots, fazendo com que Cybertron pareça monumental em comparação com as personagens que ainda estão em processo de crescimento e desenvolvimento.

Transformers: O Início representa mais do que apenas uma nova adição à saga; trata-se de uma reinvenção visual e concetual que pretende cativar tanto os fãs de longa data como os novos espectadores. A combinação de uma narrativa centrada nos robots com uma estética visual renovada gera por si só uma experiência cinematográfica ímpar. Este é um filme que não só expande o universo Transformers, como também oferece uma nova forma de ver e compreender o mundo de Cybertron.

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