UFC Undisputed 3 - Antevisão
Fomos a Birmingham para um dia repleto de porrada.
Relativamente ao modo carreira e online, os produtores mantiveram o secretismo. Numa conversa com Francis Finke, associate brand manager, ainda tentei obter algumas informações, mas tudo o que consegui obter foi que haverá novidades em breve.
Mas certamente que uma das maiores novidades em UFC Undisputed 3 é o modo Pride. Para que não sabe, o Pride Fighting Championship era um dos maiores rivais do UFC, até 2007, data em que foi adquirido pela Zuffa (dona do UFC). No Pride temos permissão para fazer coisas proibidas no UFC como dar chutos na cabeça do adversário enquanto este se levanta ou tentar esmagar a sua cabeça enquanto este ainda está no chão. No fundo, são combates ainda mais violentos.
O modo Pride foi descrito como um jogo dentro de um jogo, e de certa forma, a descrição até está correta. É verdade que partilha as mesma mecânicas com o UFC e alguns lutadores (existem lutadores específicos para este modo), mas para o Pride, os lutadores terão estatísticas diferentes, arenas diferentes (ao ar livre, o que tem influência na iluminação) e ângulos de câmaras diferentes (foi mostrada a RefCam).
A comunidade é sempre um fator de grande importância para o sucesso de um jogo, e UFC Undisputed 3 mostra que a THQ prestou atenção aos fãs. Finalmente foram incluídas as entradas dos lutadores com as respetivas músicas, algo que já era pedido há muito. Nas entradas, os comentadores darão informações sobre os lutadores tais como os combates ganhos no passado e os seus pontos fortes. Para os combates, também podem esperar novas falas por parte dos comentadores.
Outra novidades graças à comunidade diz respeito ao sistema de submissão. Nos jogos anteriores, era difícil ter noção de quando o adversário, ou nós próprios, estava prestes a desistir. Para que o mesmo não se repita neste novo UFC, foi implementando um mini-jogo semelhante aqueles que já se viram nos jogos WWE. Quando iniciamos uma manobra de submissão, um octógono aparece no ecrã acompanhado de duas bolas, uma vermelha e outra a azul. O objetivo é, dependendo se são a vítima ou o atacante, apanhar ou fugir da bola adversária.
Na jogabilidade sente-se uma maior fluidez, que é sem dúvida alguma o resultado das animações melhoradas e suavizadas. Os movimentos dos lutadores estão cada vez mais humanos, e para trás vão sendo deixados os movimentos robóticos que ainda se notavam ligeiramente em UFC 2010. Isto também é resultado do melhoramento do motor de jogo, que tem vindo a evoluir desde o primeiro UFC Undisputed, e do maior tempo de produção dado pelo THQ que permitiu um polimento maior.
São sobretudo os pequenos pormenores que tornam a jogabilidade que garantem um maior realismo a UFC Undisputed 3. Os produtoras chamaram atenção para os socos rápidos que agora podem interromper os socos mais lentos e poderosos do adversário. O combate nas redes do octógono é outra das muitas melhorias. As redes podem ser agora utilizadas para conseguirmos um posicionamento para submissão e para wall walk. Para além disto, foram adicionadas novas posições na interação com as redes.
Nos pequenos intervalos que têm lugar entre os rounds, recebemos ajudas para melhorar o nosso desempenho no combate e alcançar a vitória. Se estiverem a lugar bem, é dito para continuarem a fazer o que estão a fazer. Mas se estiverem em apuros, são dadas dicas para evitar que percam. Quem acompanha assiduamente o UFC, certamente não necessitará destes conselhos para perceber o que está a fazer mal. No entanto, são uma mais valia para quem não estiver tão a par destes combates.
Pelo que podemos ver e jogar, este será o derradeiro jogo de UFC e as expectativas não podiam ser maiores. A espera é mais longa que o habitual, mas seremos recompensados com um jogo superior em todos os aspetos e com montes de novidades. Com uma jogabilidade e gráficos aprimorados, juntamente com novos conteúdos, não se pode pedir muito mais que isto.
UFC Undisputed 3 tem data de lançamento marcada para 14 de fevereiro do próximo ano.