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Vanquish

Já jogámos e está brutal.

Nesta fase temos que fazer frente a imensas naves, que impedir que cheguemos ao nosso destino. A acção é muito frenética, nunca havendo espaço para descanso. Aliás, de acordo com Inaba, o jogo estará sempre em constante acção, não havendo espaço para zonas mortas ou monótonas. Inaba diz que podemos esperar um jogo em crescendo, em que a cada nova fase iremos ficar cada vez mais surpreendidos. De tudo que vi e joguei, nunca umas palavras foram tão acertadas.

Interessante é observar os efeitos de destruição das naves. Com o comboio em movimento, se dispararmos para uma nave e ela bater em qualquer coisa, começa a rodopiar até se destruir num efeito muito cinematográfico. Presentes estão também os bosses a cada final de nível. Uns maiores que outros, mas sempre presentes com um enorme poder de destruição e uma espantosa concepção artística, elevando para patamares altos cada combate.

O jogo já está muito sólido, as mecânicas estão quase todas afinadas, desde o boost, o bullet time, a troca de armas, os maravilhosos e artísticos combos de golpes de artes marciais. Tudo num efeito estrondoso que cria um quadro apoteótico à nossa frente. Ainda por limar está o sistema de cobertura. Poderá ser por falta de hábito, mas ainda está muito preso, e não responde eficazmente quando queremos deixar a protecção. A câmara também precisa ainda de uma afinação, principalmente em grandes momentos de acção, com enormes inimigos, onde temos que ficar contra certas paredes, às vezes fica um pouco confusa.

Acção aos montes.

No nível que pude jogar, Sam e outros soldados tentam penetrar por uma zona controlada pelos soldados e máquinas russas. Após embates com investidas russas, somos brindados por uma batalha com um boss final, um enorme mech. Aqui temos que ver onde estão os seus pontos fracos, que neste caso são as ligações dos braços e pernas. Após destruirmos cada ligação, um núcleo central fica exposto, sendo essa a oportunidade de podermos endereçar maior dano ao enorme mech. Toda esta acção desenrola-se de uma forma muito fluída, e acima de tudo sem qualquer slowdown do jogo. Digo isto porque o nível de acção no ecrã é tremendo.

Vanquish é já um dos grandes jogos para este ano. Inaba ainda prometeu que iremos poder conduzir veículos e naves, mas sempre dentro de um contexto da história. O jogo terá um desenrolar linear, não havendo margem de manobra. Existe uma história para ser contada, e como Inaba refere, esta é a melhor forma de a contar. Foi também levantada a questão do desejo de vermos Vanquish em modos multi-jogador, Inaba foi peremptório em dizer que isso não irá acontecer. Se o fizessem não iria estar no patamar que desejam colocar os seus produtos, por isso fica de fora. Ficou no ar uma dica sobre conteúdos adicionais para download.

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