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Votação Eurogamer - Favoritos do ano 2010

Agora é a nossa vez de escolher.

Depois de quase 200 análises num único ano, é altura de contar com os melhores. Muitos foram os jogos que passaram pelas nossas mãos, uns que tivemos que puxar pelos cabelos para poder analisar, outros em que houve literalmente porrada para quem o analisava.

Os nossos leitores tiveram a oportunidade de votarem nos seus melhores de 2010, sendo que Red Dead Redemption levou para casa o galardão do melhor jogo de 2010. Da nossa parte escolhemos aqueles que nos deram maior prazer e aqueles que considerámos os nossos favoritos. Como de costume os melhores de 2010 foram escolhidos por vocês, e sempre será esse o Top oficial da Eurogamer Portugal.

Se perderam os artigos do Top 50 escolhido pelos leitores da Eurogamer Portugal, poderão ler bastando seguir os respectivos links: Escolha dos Leitores 2010 - Top 50-41, Escolha dos Leitores 2010 - Top 40-31, Escolha dos Leitores 2010 - Top 30-21, Escolha dos Leitores 2010 - Top 20-11 e Escolha dos Leitores 2010 - Top 10.

Red Dead Redemption

Ricardo Madeira - Mamma mia que lindo!

"Foi das experiências mais envolventes em forma de videojogo que alguma vez abracei. Red Dead Redemption é o exemplo a seguir na indústria dos videojogos, e uma obra a ter em conta em qualquer tipo de arte que queiram nomear. Cinema, música, está tudo lá. É um projecto vencedor em qualquer sentido. Desde a caracterização das personagens até à concepção tão pormenorizada de um velho Oeste cheio de aventuras e episódios memoráveis. A forma única como me envolvi neste quotidiano foi só um começo para apreciar da melhor forma uma aventura que cresce exponencialmente em direcção a um desfecho trágico que é de explodir o miolo. E ainda nem falei das horas que passei à caça – belos tempos! Há tanta coisa para fazer que por vezes me esquecia do que estava ali realmente a fazer. A comparação óbvia com Grand Theft Auto IV para mim resume-se a uma coisa – é que se nunca fui particularmente fã do ambiente de GTA, então RDR sim é música para os meus ouvidos. Dar-lhe um prémio de jogo do ano é pouco – este é daqueles que fica para a eternidade e para ser falado durante longos anos."

Mass Effect 2

Bruno Galvão - Havia muitos mas este foi o escolhido.

Mass Effect 2 representou muito mais do que um jogo para mim. Representou todo um envolvimento e um apaixonar por um mundo e personagens de forma rara e singular. Espantoso a todos os níveis técnicos, com um mundo rico e diversificado, embrulhado num design e arte extraordinários, transporta-nos para um épico tão poderoso quanto alguma vez desejei jogar. A BioWare conseguiu um feito para lá de admirável, é inspirador enquanto obra e divertido e motivador enquanto jogo. Mais do que um produto de entretenimento inserido numa indústria tantas vezes marginalizada é um verdadeiro "abre olhos" para os que continuam a negar aos videojogos o sonho de serem obras de arte.

A jogabilidade simplificada e acessível dá-nos os mecanismos para sonharmos com um mundo majestoso. Se valor máximo Mass Effect 2 tem é o de mostrar como se podem fazer delícias nesta indústria e manter-se na mesma fiel à sua essência. O enredo é rico e as rédeas são entregues ao jogador para as controlar. Os momentos marcantes são mais do que muitos e é difícil não se ficar entusiasmado com esta jornada pela sobrevivência da humanidade. O tom sci-fi oferece ao género um tom refrescante que ao mesmo tempo traz de forma quase extraordinária o mesmo encanto que os tradicionais RPGs de marca Japonesa nos habituaram ao longo das décadas. Diria mesmo que depois de Mass Effect 2, e da série no geral, o género não mais vai, nem pode, ser o mesmo. Nunca antes o termo "marco na indústria" fez tanto sentido.