Warner rejeitou Joaquin Phoenix como Batman em 2002
Num filme de Darren Aronofsky.
Joaquin Phoenix representou Joker no aclamado e premiado filme do ano passado, mas na verdade, poderia ter viajado para Gotham muito antes disso e num papel muito diferente.
Segundo avançado pela Empire, Phoenix foi apontado para o papel de Bruce Wayne, muito antes de se tornar em Arthur Fleck, mas a Warner Bros. não concordou com a opinião do realizador Darren Aronofsky.
O aclamado realizador de filmes como "A Vida Não É Um Sonho", "Mãe" e "Cisne Negro" falou com a Empire e falou das conversas que teve com os executivos da Warner Bros., no início dos anos 2000, para realizar novos filmes de Batman e como a companhia não aceitou Phoenix como protagonista.
"O estúdio queria o Freddie Prince Jr e eu queria o Joaquin Phoenix," diz Aronofsky.
"Lembro-me de pensar, 'Uh oh, estamos a fazer dois filmes muito diferentes. Essa é uma história verdadeira. Era uma época diferente. O Batman que eu escrevi era definitivamente um tipo diferente de abordagem do que eles acabaram por fazer."
Aronofsky foi buscar inspiração a "Batman: Year One" de Frank Miller e teria influências de filmes como "Taxi Driver" e "Os Incorruptíveis Contra a Droga", num argumento que estava a ser escrito com a ajuda do próprio Frank Miller.
"Era uma coisa espectacular porque eu era um grande fã das suas novelas gráficas, por isso o simples facto de me encontrar com ele foi altamente entusiasmante na altura."
"O Batman que tinha saído antes de mim era o Batman and Robin, aquele famoso por ter mamilos no Batsuit, estava a tentar fugir disso e reinventá-lo. Era para aí que a minha cabeça seguia."
Aranofsky recrutou a ajuda de Miller para criar um filme totalmente diferente dos que tinham sido apresentados antes, um filme mais arrojado e sombrio, com um Batman mais violento, capaz até de torturar os inimigos.
Como certamente sabes, a Warner Bros. optou por seguir com Christopher Nolan, que em 2003 começou a dar vida à sua aclamada trilogia de filmes, que nos mostrou um Batman mais humano, sombrio e menos focado no elemento de fantasia.