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Wolfenstein

Nazis e o mundo sobrenatural.

Quem não se recorda do velhinho Wolfenstein 3D? Muitas horas perdidas e muitas noitadas de volta daquele jogo capaz de me enjoar com aquela rudimentar perspectiva 3D. Wolf 3D foi dos jogos que mais marcou a minha já longa vida de jogador. Como o tempo passa, já lá vão quase 20 anos desde o seu lançamento, Maio de 1992.

Pois bem, aqui estou eu em 2009 e com uma nova versão de um “dinossauro” dos videojogos. Este novo Wolfenstein conta a estória de um agente especial norte-americano, B.J. Blazkowicz, que está de regresso para combater novamente os Nazis. A sua missão é investigar estranhas experiências que os Nazis estão a efectuar na cidade fictícia de Isenstadt.

Na cidade, temos o apoio de duas facções resistentes ao regime Nazi. Estas fornecem-nos missões que temos que cumprir para se avançar no jogo. Para além das missões principais, que definem a progressão no jogo, temos outras secundárias que podem ou não ser cumpridas. Sempre que uma missão nos é atribuída, esta fica registada no nosso inventário e respectivo mapa. As missões são bastante simples e objectivas, temos que nos deslocar a um determinado local para eliminar inimigos, investigar e recuperar documentos importantes, e até destruir infra-estruturas. Um reparo a fazer é em relação à localização das missões, muitas foram as vezes que andei perdido pelo mapa sem conseguir encontrar o local da missão. O mapa não ajuda muito e o sistema de navegação do mesmo também.

Boa representação dos inimigos, principalmente os mais poderosos.

A cidade por onde nos deslocamos está repleta de edifícios, como é óbvio, que podemos vasculhar. Normalmente encontramos munições e dinheiro que serve para adquirir upgrades para as nossas armas, munições e outros items no Mercado Negro da cidade. Como é natural, Isenstadt está repleta de soldados Nazis que temos que eliminar, mas sempre que passamos para um local da cidade em que o jogo tem que efectuar um loading os malditos Nazis voltam a aparecer. Inicialmente os Nazis são simples soldados, mas com o avançar do jogo vão aparecendo “criaturas” mais poderosas, com melhor armamento e poderes do oculto.

Em relação ao nosso armamento, estamos bem apetrechados, temos armas para todos os gostos, principalmente as que os Nazis inventaram. Temos então umas mais convencionais, a MP40, MP43, Kar 98, Panzerschreck e Flammenwerfer. Depois temos as armas inventadas pelos Naziz, a Particle Cannon, Tesla Gun e Leichenfaust 44. Todas as armas podem ser alvo de upgrades, até as granadas, sendo este um dos pontos mais interessantes de Wolfenstein. Como já referi, os upgrades são adquiridos no Mercado Negro, mas inicialmente muitos deles estão bloqueados. Temos que cumprir missões para ir desbloqueando novos upgrades que estarão disponíveis no Mercado Negro.

Para além das armas já referidas, temos também um objecto (Medalhão Thule) que atribui poderes sobrenaturais ao nosso herói. O Medalhão foi adquirido logo no início do jogo, este tem a capacidade de dotar o personagem com quatro tipos de poder (Veil, Shield, Empower e Mire). Veil transporta o herói para uma espécie de submundo, onde é capaz de ver passagens secretas e até focar os inimigos com maior facilidade. O Shield (escudo) é bastante útil para combates mais intensos, uma particularidade interessante deste escudo é a capacidade de reflectir as balas dos inimigos, fazendo ricochete indo em direcção de quem as disparou. O terceiro, Empower, atribui super poder às armas que possuímos, com upgrades as balas chegam mesmo a trespassar metal e cimento. Por último temos o Mire, sempre que o activamos este coloca o tempo em slow motion, onde até nos podemos desviar das balas inimigas.