Yakuza Ishin e Kenzan no Ocidente exigiria remakes e não ports
A SEGA deixa tudo em aberto.
A explosão de popularidade da série Yakuza (figurou como cabeça de cartaz no lançamento das novas consolas da Xbox) significa que a SEGA e a sua Ryu Ga Gotoku Studio têm uma audiência muito maior a quem apresentar os seus jogos.
Isto poderá tornar mais apetecível o lançamento de títulos como Ishin e Kenzan que não viram a luz do dia no ocidente, mas mesmo que isso aconteça, a Ryu Ga Gotoku não se quer ficar por meros ports e diz que teria de ser feito como deve ser.
Daisuke Sato, atual líder do estúdio responsável pela série Yakuza, após Toshihiro Nagoshi ter sido promovido dentro da SEGA, falou com o JPGames.de e confessou que os jogos não foram lançados porque deixaram escapar o momento oportuno, enquanto estavam focados noutros jogos para impulsionar a série no ocidente.
"Pessoalmente, adoraria que estes jogos fossem localizados e desfrutados pelos nossos fãs ocidentais. Demos prioridade à recuperação do nosso espaço na série no ocidente após Yakuza Zero, por isso o tempo passou sem um momento ideal para lançar estes jogos," diz Sato.
"Na minha opinião, a ação é uma das melhores na série e por isso, gostaria de os localizar se tivermos a oportunidade. No entanto, o jogo tem quase 7 anos de vida, por isso talvez seja necessário colocar trabalho adicional num remake, ao invés de um mero port, por isso a decisão é cada vez mais complicada."
Questionado sobre ports de Dead Souls e Kurohyō: Ryū ga Gotoku Shinshō (série lançada na PSP), Sato diz que seria necessário refazer os jogos do zero e no caso dos títulos da PSP, o desafio seria tremendo.