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Yo-Kay Watch 2: Bony Spirits - Antevisão

Eles andam aí.

Originalmente lançado no Japão, em 2013, pela mão da Level-5, Yo-Kai Watch obteve sucesso e conquistou interesse junto de uma vasta audiência que acompanhou a série animada, a juntar a um vasto segmento de merchandising. Embora longe do fenómeno causado pela série Pokémon, a Level-5 conseguiu imprimir um selo de qualidade nesta nova série, que recebeu novo episódio no ano seguinte. Nós por cá tivemos que esperar até Março de 2016 pelo primeiro jogo da série, um trabalho de localização que tomou o seu tempo, lembrando produções de há umas décadas, quando os jogos de role play chegavam cá muito tempo depois da estreia no país do sol nascente.

Depois da estreia de Yo-Kai Watch, chega este ano a sequela, oferecendo novo mundo aberto no qual vamos descobrir e enfrentar os famosos fantasmas, chamados Yo-Kai. O jogo mantém essencialmente a mesma estrutura do anterior e até nas primeiras horas voltamos a cumprir algumas tarefas praticadas na versão anterior, como a caça aos insectos através do sistema de lupa. Muitos elementos são recuperados, nomeadamente o sistema de batalha, através do qual podemos capturar os Yokai e, se tivermos sorte, tê-los a combater ao nosso lado depois de vencida a batalha.

Jibanyan está de regresso.

Como estes espectros andam escondidos pela cidade, encontrá-los pode parecer um processo complicado, mas não é assim tão difícil, desde que possuam o relógio, o dispositivo que alerta para a presença de algum fantasma nas imediações do sítio onde se encontram. Depois, numa perspectiva na primeira pessoa, só têm que capturar o fantasma e dar início à batalha.

É a partir deste ponto que a série diverge significativamente de Pokémon. Ambas visam a captura de criaturas, mas a mecânica de combate diverge. Em Yo-Kai Watch, o jogador comanda diferentes espectros. Alguns são bons e estão do nosso lado desde o começo, outros conseguimos convencê-los a combater do nosso lado. A partir daqui escolhemos uma equipa de titulares e suplentes, como que inseridos numa roda. Os fantasmas activos são os primeiros a desenvolver acções por nós ditadas; desde utilização de objectos até poderes especiais. Existem várias formas de atacar inimigos.

Mas à semelhança do jogo anterior, ainda bem cedo na aventura terão que defrontar poderosos inimigos. É nas batalhas mais complicadas que entra em cena a equipa de suplentes, constituída por outros Yo-Kai preparados para combater, enquanto os titulares descansam, como numa sequência de combate por turnos. A partir deste modelo podemos utilizar várias estratégias de ataque, preparar combinações devastadoras sobre os inimigos, sendo que todos os combates decorrem em tempo real, o que significa que devem ponderar depressa e bem as vossas acções.

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O jogo mantém a estrutura em mundo aberto, através de missões principais e secundárias. A progressão está um pouco mais acautelada, com mais alguns "tutoriais", embora um pouco prescindíveis caso tenham jogado o anterior, causando uma certa sensação de repetição ao longo das primeiras horas. No entanto isso é compensado por uma narrativa mais desenvolta, ainda que alicerçada em pontos da campanha anterior, o que até é positivo para quem só agora esteja a fazer o seu baptismo na série. Em termos de apresentação e design não existem grandes alterações; é basicamente o mesmo desenho, tipicamente Level-5 e por isso sabem com o que podem contar. A diferença desta campanha para a anterior parece medir-se mais a longo prazo, uma vez que as primeiras horas revelam 2 jogos com grandes afinidades entre si. Veremos o que muda neste contacto que mantemos com Yo-Kai Watch 2.

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