Nvidia GeForce RTX 3080 análise: grande aumento na performance RTX
Control, Metro Exodus, Battlefield 5, Quake 2 RTX
Apesar do início lento, o número de jogos com ray tracing cresceu ao longo dos últimos anos. Ambas as consolas de próxima geração terão suporte para a tecnologia, sem falar nas próximas gráficas Radeon da AMD, por isso é importante ver se a RTX 3080 cumpre com a promessa de duplicar a performance RT.
Para isso, testámos três recentes jogos de alto perfil, Control, Metro Exodus e Battlefield 5. Também passámos algum tempo em Quake 2 RTX, um remake com RT. Testámos cada jogo a 1440p, que acreditamos fornecer o melhor equilíbrio entre fidelidade e rácio de fotogramas para ray tracing em hardware de actual geração. Repara que desactivámos a DLSS para cada teste, por isso há performance extra em jogos que a suportam (Metro, Battlefield e Control), apesar da qualidade de imagem variar de acordo com a implementação.
Control
Control implementa todos os elementos da RTX, desde reflexos, sombras a iluminação global e os nossos testes activam todas. Podes ver que a RTX 3080 representa uma boa melhoria sobre as outras gráficas, com uma média acima de 60fps com a DLSS desactivada. É impressionante. Em termos de percentagem, a RTX 3080 consegue uma performance 43% superior à da Ti e 43% superior à da 2080.
Control: DX12, High, High RT, TAA
Metro Exodus
Metro Exodus foi testado em ultra com ray tracing e o benchmark integrado. O jogo usa iluminação global e as funcionalidades da RTX. A 3080 é a única a ultrapassar os 60fps, mas a Ti fica muito perto. A nova gráfica consegue 75fps, 29% superior à Ti e 74% à 2080.
Metro Exodus: DX12, Ultra, Ultra RT, TAA
Battlefield 5
A implementação RTX de Battlefield 5 foca-se nos reflexos por isso optamos pelo início da campanha, repleta de poças, veículos e explosões, a demonstração perfeita. A RTX 3080 consegue 100fps aqui, 26% superior à Ti e 57% superior à 2080. É dos menores ganhos que registamos, mas na mesma um bom aumento tendo em conta que a 3080 custa muito menos do que a Ti.
Battlefield 5: DX12, Ultra, Ultra RT, TAA
Quake 2 RTX
Terminamos com Quake 2 RTX. O rastrear de percursos é RT na sua forma mais pura por isso não surpreende que seja mais computacionalmente exigente do que a renderização mais tradicional, que afecta as sombras, reflexos e iluminação global. Apesar de Quake 2 ter sido lançado em 1997, a versão com RT do jogo é dos jogos mais exigentes do mercado.
Como corre na nova gráfica? Bem, a RTX 3080 consegue 65fps a 1440p, mas a Ti e a 2080 correm ainda pior, com médias de 34fps e 44fps, respectivamente. Isto significa uma vantagem de 47% para a 3080 sobre a Ti, que dispara para 94% comparado com a 2080. Está bem perto do dobro da performance RT prometida pela Nvidia, por isso podemos considerar que a afirmação foi cumprida.
Quake 2 RTX, Vulkan, Max Settings
Coisas impressionantes. Planeamos cobrir com mais detalhe a performance RT num futuro artigo especial, por isso fica atento. Agora vamos terminar com a conclusão sobre a RTX 3080 e a arquitectura Ampere.
Análise Nvidia GeForce RTX 3080
- Introdução, Hardware, Poder
- Doom Eternal, Control, Borderlands 3, Shadow of the Tomb Raider - Game Benchmarks Part 1
- Gears 5, Far Cry 5, Hitman 2 - Game Benchmarks Part 2
- Metro Exodus, Dirt Rally 2, Assassin's Creed Unity - Game Benchmarks Part 3
- Death Stranding, Ghost Recon Wildlands, Assassin's Creed Odyssey - Game Benchmarks Part 4
- Control, Metro Exodus, Battlefield 5, Quake 2 RTX - RTX Game Benchmarks
- Nvidia GeForce RTX 3080 - The Digital Foundry Verdict