Far Cry 2
Matar ou morrer, eis a questão.
Desde que foi anunciado Far Cry 2 tornou-se logo à partida num dos jogos mais esperados dos últimos anos e não foi preciso muito trabalho de marketing por parte da Ubisoft para que tal acontecesse. À produtora bastou-lhe colocar o titulo de Far Cry 2 fazendo-nos crer, inicialmente, de que se tratava de uma sequela do primeiro jogo.
Mas rapidamente esse equivoco se desvaneceu quando começaram a surgir as primeiras informações, detalhes, imagens e vídeos do jogo. Na verdade Far Cry 2 não tem nada de Far Cry, herda apenas o género First Person Shooter, e acrescenta uma experiência de jogo totalmente aberta, onde os jogadores supostamente podem fazer o que quiserem da melhor forma que entenderem.
Far Cry 2 transporta-nos até ao fictício distrito de Bowa Seko, situado no escaldante e belíssimo continente Africano. Em que a guerra civil entre grupos milicianos estão na ordem do dia, a luta por propriedades, diamantes, riqueza e ganância de algumas pessoas esquecem que existe uma população sofrida e doente. Tal como contam os anais da história da humanidade, quando se está em guerra há sempre pessoas ou instituições que tentam tirar proveito dela, ou vendendo armamento, ou fazendo tráfico de pessoas e bens, ou outra coisa qualquer, desde que seja para benefício próprio.
No caso de Far Cry 2 as ruas de Bowa Seko estão inundadas de mercenários vindos de fora, ou de população local que se juntou a uma das duas grandes facções com a esperança de algum dia virem a ficar ricos. No entanto entre estas duas facções conta a lenda que o grande senhor da guerra, aquele que os alimenta com armamento, tem por apelido de Jackal. E é aqui que entramos nós. Como mercenário que somos, temos apenas por objectivo, acabar com a guerra, encontrar a todo o custo o Jackal e aniquilá-lo.
No início do jogo vamos ter que escolher um dos nove personagens ao nosso dispor. Qualquer um deles com um passado questionável e todos com experiência de guerrilha. Os oito restantes vão passar a ser NPCs que irão aparecer ao longo da história do jogo como supostos amigos e companheiros de armas. É de salientar que a escolha de qualquer um dos personagens não vai ter qualquer influência sob a história do jogo.
Sem demoras ou histórias longas, somos apresentados para o que viemos, e logo de imediato salta à vista, o novíssimo e potente motor de jogo Dunia, que nos permite admirar a belíssima paisagem da savana africana, e o caos que habita aquela zona do continente africano, dando-nos a sensação que ali só temos duas hipóteses, matar ou morrer.
Assim que se dá inicio à acção temos pela frente um tutorial, que nos explica como funcionam os controlos e para que servem os diversos itens que temos no ecrã.
Para nos ajudar na nossa navegação temos ao nosso dispor um mapa, um GPS, e um monóculo que nos indica os pontos fulcrais. Logo a partir daí ficamos com a noção de que temos um enorme território por explorar.
Pelo d-pad, vamos ter acesso a quatro tipo de armas. Temos a catana, as armas secundárias (pistolas, dinamite, lança granadas), as armas especiais (bazucas, super metralhadoras, morteiros) e as armas primárias (metralhadoras, lança-chamas, espingardas de longo alcance e caçadeiras). Por entre os 4 tipos de armas, conforme vamos evoluindo na história e completando missões, haverá uma maior diversidade de modelos e apenas podemos escolher um desses modelos para cada tipo de arma. Com a experiência de jogo vamos começando a perceber qual a arma que assenta melhor no nosso estilo de jogo.