Gears of War 2
O peso das armas em multiplayer.
Gears of War, quando saiu no final de 2006 para a Xbox 360, foi recebido de braços abertos pela comunidade de jogadores, e neste momento é um dos grandes símbolos da consola da Microsoft. O segundo jogo da série, que vai sair daqui a um mês, é aguardado por milhares de jogadores, sedentos por voltar a controlar Marcus Fenix.
A Eurogamer Portugal, a convite da Microsoft, compareceu na sede da empresa em Oeiras, onde tivemos a oportunidade de experimentar por algumas horas o modo multiplayer do título, num ambiente descontraído apenas com os representantes da marca em Portugal.
O modo online é com certeza um dos pontos fortes do primeiro jogo, e a Epic Games quis apostar ainda mais nesta componente em Gears of War 2, melhorando-a de sobremaneira. Um exemplo disso é o modo de jogo “Submission”, semelhante a um “Capture the Flag”, só que aqui a bandeira não é um objecto, mas sim uma personagem controlada pela consola. O que torna este modo tão interessante é o facto de o NPC ser um osso duro de roer e da filosofia de jogo ser cada um por si.
Podemos optar por diversas abordagens, dependendo do cenário em questão. Nós jogámos esta partida em Gridlock, um cenário familiar para quem já jogou o GoW original, que tem vários pontos de abrigo. Esperámos que um adversário nosso matasse os outros dois jogadores, assim como o NPC, e depois metemos mãos à obra. Quando o nosso rival arrasta o “bandeira”, a capacidade de movimentos fica bastante reduzida, por isso, mesmo que queira fugir, não o pode fazer de forma eficiente, tendo apenas uma arma para se defender. Escondidos atrás de um veículo, atirámos uma bomba, que ao fim de uns segundos rebentou, desfigurando o nosso opositor por completo. Agarrámos no “bandeira” e dirigimo-nos para a nossa base, de forma a reclamar a nossa vitória. A apenas alguns centímetros de distância, num puro acto de vingança, um dos nossos adversários decide dar uso à serra Lancer, cortando-nos literalmente ao meio. É escusado dizer que as gargalhadas foram muitas. Além disso, o divertimento está garantido nem que seja pelas frases proferidas pelo NPC.
Outro modo que tivemos oportunidade de experimentar foi o King of the Hill, este especialmente difícil, já que o objectivo é ficar dentro de um círculo e acumular pontos. Por cada segundo que ficamos dentro da marca, recebemos um ponto, e o jogador que fizer mais depressa os 120 ganha a partida. Como é óbvio, existe apenas um círculo destes no cenário, pelo que temos de competir pelo local. Para nos conseguirmos aguentar por algum tempo convém encontrar primeiro uma arma potente, já que os locais onde temos de permanecer são, na sua maioria, descobertos, propícios a ataques inimigos.
Sempre que sofremos danos consideráveis, entramos num modo onde podemos rastejar pelo chão, pressionando ao mesmo tempo “A”, de forma a restabelecer a energia. Apesar de ser uma boa função, esta só tem grande utilidade quando não temos inimigos por perto, caso contrário estes podem aplicar aquilo a que se chama “finishing moves”. Estes são activados de forma bastante simples, bastando para isso aproximarmo-nos da nossa vítima e escolher um dos botões de acção do comando da Xbox 360. Como é óbvio podemos fazer o mesmo, mas existe uma outra opção bastante interessante. Ao pressionarmos “A” podemos utilizar um inimigo como escudo, algo que pode ditar a vitória ou a derrota durante as partidas online.