Halo: Reach

Finalmente chegou o que todos os fãs de Halo estavam à espera, a beta multi-jogador de Halo: Reach. Vários tiveram acesso antecipado, através da distribuição de chaves, outros apenas lhe colocaram a mão no dia 3 de Maio com a aquisição de Halo 3: ODST. Seja como for, penso que estão todos satisfeitos por poder experimentar, participar e confirmar o que a Bungie anda a preparar.

Haverá razão para tanto alarido? Porque será que milhões aderiram a esta beta? Existe aquela guerra entre os amantes da série e aqueles que não entendem o porquê de tanto sucesso. Só quem não experimentou o modo multiplayer de Halo é que não sabe exactamente do que temos em mãos. Halo é um dos jogos para múltiplos jogadores com maior sucesso nas consolas, sobrevivendo a várias investidas de concorrentes directos, colocado em causa nos últimos tempos com a chegada às consolas de Call of Duty: Modern Warfare e recentemente o brilhante jogo da DICE, Battlefield: Bad Company 2.

Numa primeira observação, é notória a evolução do jogo, seja em grafismo, equilíbrios, estrutura e técnica. Este aperfeiçoamento é efectuado muito à custa de novidades, subtilezas e retoques, nas classes e respectivos Loadouts. As classes estão muito bem equilibradas, as armas são também elas muito bem conseguidas, com muitas velhas conhecidas e algumas excelentes novidades. Os veículos, que apenas tive a oportunidade de experimentar depois do modo Invasion ter sido desbloqueado, são o que seria de esperar, com a jogabilidade típica, e claro está, apenas funcionais em mapas como o enorme Boneyard.

O novíssimo Jet Pack foi a primeira coisa que experimentei no jogo, pois é uma das novidades mais visíveis. Este vem adicionar uma nova variante na abordagem ao jogo, seja a atacar ou a defender. O Jet Pack é divertido, fácil de controlar e muito eficaz, mas ao mesmo tempo muito vulnerável a todo o tipo de ataques. Temos que saber utilizar esta nova “arma”, não é apenas voar como um pássaro, mas sim tirar partido das suas capacidades, aceder a locais estratégicos e até surpreender o adversário.

Outro pormenor introduzido é a Habilidade Armor Lock, um escudo protector capaz de gerar energia que ao mesmo tempo nos protege e inflige danos ao inimigo que se encontra nas proximidades. Quando activo, não sofremos qualquer dano, consegue suster o embate de veículos, e até repelir granadas. O inconveniente é que ficámos completamente imóveis, atraindo inimigos que ficam à espera que o efeito escudo seja desactivado.

Também temos a Habilidade Sprint, que não achei muito útil. Demora muito tempo a recarregar e não me pereceu eficazmente capaz. Não observei grandes vantagens, pelo menos quando adoptamos uma postura mais solitária. Esta habilidade dos Spartan é contrabalançada com o Evade dos Elite, que permite esquivar em todas as direcções. Para finalizar temos a Active Camouflage, embora não fiquemos completamente invisíveis, é ideal para determinados modos de jogo e um excelente elemento para jogo em equipa.