inFamous: Second Son - Antevisão
Mundo aberto, Nirvana e raios pelos dedos?
É um dos títulos mais esperados para a PlayStation 4, e uma das razões para muitos jogadores optarem pela Sony na próxima geração. Foi adiado para Fevereiro do próximo ano, um duro golpe que pode comprometer as aspirações de domínio da marca na fase inicial de vendas, mas que é ao mesmo tempo um garante que a Sucker Punch aponta para um produto final de qualidade, não fosse esta uma marca de respeito.
O nome Second Son é indicativo que o terceiro título contará com um novo protagonista, (SPOILERS)previsível tendo em conta os atos de Cole MacGrath no final do segundo jogo (SPOILERS). Desta vez controlaremos Delsin Rowe, um miúdo de 24 anos com bastante pinta, mas que de alguma forma parece renegado pela Sociedade. O jogo faz questão de frisar isso de várias formas, primeiro por apresentar o irmão mais velho quase como um contraste direto de Delsin, um policial todo certinho que passa a vida a safá-lo de problemas com as autoridades. Depois pela forma de expressão artística de Delsin, o grafiti, que é visto como vandalismo por uns e arte por outros. Passado sete anos após os acontecimentos de Infamous 2, o jogo mantém a mesma estrutura de mundo aberto, desta vez na cidade de Seattle, pátria da música nos anos noventa. A razão por que digo isto prende-se com a fabulosa banda sonora que conhecemos até aqui, e que inclui uma versão da Heart Shaped Box dos Nirvana, esses mesmos que parecem intemporais no apelo à adolescência.
Os poderes de Delsin parecem mais abrangentes em comparação com Cole. Primeiro parecia tratar-se de um Fire Conduit, mas depois percebemos que é capaz de absorver os poderes de outros conduits, uma espécie de Sylar, o vilão da série Heroes para quem se lembra. Só não sei se será capaz de reproduzir os poderes completamente, ou se a sua energia apenas permitirá aumentar e adaptar os seus próprios. Outra coisa que não é clara é se ele apenas copia os poderes de outros, ou se os extingue ficando com eles para si.
“Desta vez controlaremos Delsin Rowe, um miúdo de 24 anos com bastante pinta, mas que de alguma forma parece renegado pela Sociedade.”
Daquilo que vimos até aqui, é capaz de se desmaterializar em cinzas, passar por fendas e materializar-se do outro lado, é capaz de "voar" (ou planar), enviar rajadas de energia que parecem brasas ardentes, não é claro o que são ao certo (similares aos poderes de Nix, mas com menos chamas), vimo-lo também a efetuar um golpe de área saltando no ar, enchendo o corpo de energia e mergulhando contra o chão provocando estragos em toda a área envolvente (parecido com o Thunder Drop de Cole), e finalmente a carregar uma correntes que tem enroladas à volta do braço, e que utiliza frequentemente no combate.
Um dos aspetos mais interessantes de controlar um protagonista num mundo aberto, é a possibilidade de subverter regras, fazer coisas que na vida real seriam impossíveis para um comum mortal como nós. Neste sentido, acho muito mais divertido ter alguém com super poderes, mais adequado para satisfazer quaisquer fantasias de poder que possamos ter. Sim é divertido ter um arsenal de armas e a bênção da imortalidade para fazer o que quiser dentro de uma cidade, mas prefiro quando há um antagonista claro, injustiças a toda a volta, e eu envio raios pelos dedos, "yeah".
A cidade de Seattle encontra-se em quarentena, completamente fechada pela DUP (Department of Unified Protection), a unidade governamental que se dedica a capturar Conduits, ou bioterroristas como eles gostam de os denominar. Como é óbvio a população não está contente com este estado policial dentro da sua cidade, e é aqui que nós entramos. Claro que a história deverá ser bem mais rica do que isso, mas sobre as motivações de Delsin ainda pouco se sabe.