Majin and the Forsaken Kingdom
Um ogre como amigo.
Majin and the Forsaken Kingdom será uma das grandes apostas da Namco Bandai para o final deste ano, principalmente no nosso país. Tal como já revelamos previamente, o jogo será completamente dobrado para a nossa língua, tentando-se assim despertar um maior interesse nos jogadores portugueses.
Na apresentação do jogo no Japan Weekend em Madrid, o produtor, Daisuke Uchiyama, referiu que vemos cada vez mais violência nos videojogos. Majin and the Forsaken Kingdom não segue esse caminho, basta olhar para uma imagem do jogo para percebermos isso, a temática escolhida é a da fantasia, um mundo onde existe magia e com paisagens belas.
O conceito incutido é diferente daquilo que tenho visto ultimamente nos videojogos. Basicamente, o jogo aposta em duas personagens centrais. Para conseguirmos ultrapassar os vários desafios que vão aparecendo precisamos obrigatoriamente das duas. Estas personagens são um humano, com o nome Tepeu, e um ogre chamado Majin. Os dois são completamente opostos, é como se fossem dia/noite ou quente/frio. Isto tem uma grande importância no que toca à jogabilidade, Majin é uma criatura fantástica com poderes mágicos e de enorme tamanho e força. Tepeu por sua vez, é um simples ladrão que consegue infiltrar-se sem que ninguém o detecte.
A personagem que controlamos é Tepeu, isto é, a personagem em que a câmara está sempre focada, porque na realidade controlamos as duas. Para darmos uma ordem ao Majin pressionamos no gatilho direito. Tepeu por vezes não consegue chegar a certos sítios pois estão demasiado altos, a solução é mandar o Majin abaixar-se e subir para as costas deles. É preciso saber utilizar as capacidades de ambas as personagens para ultrapassarmos os desafios que nos aparecem.
Majin controla vários poderes elementares como o fogo, vento, trovão e um outro poder chamado purificação. Vão ter que usar estes poderes mais tarde ou mais cedo, seja para resolver um puzzle ou para derrotar inimigos.
Tepeu, em termos de combate é fraco e sem a ajuda de Majin é facilmente subjugado, por isso quando estamos sozinhos não é aconselhável abordar um inimigo de frente, devemos fazer uma aproximação por trás para o eliminarmos de forma stealth. Normalmente nos jogos de acção, os botões de ataque são o quadrado e triângulo, em Majin and the Forsaken Kingdom isso não se verifica. Para atacar apenas carregamos no quadrado (e por consequência só existe um combo: quadrado quadrado quadrado) e o triângulo serve para nos desviarmos. É muito difícil derrotar os inimigos apenas com este ataque e por essa razão é que sentimos a necessidade da presença do Majin.
Penso que esta limitação de ataque por parte de Tepeu é propositada, assim somos obrigados e sentimos a necessidade de utilizar as duas personagens para progredir. Majin representa os "músculos" da dupla, Tepeu é a agilidade, consegue facilmente saltar de plataforma em plataforma e entrar em locais que Majin não consegue devido ao seu tamanho. Basicamente, os dois completam-se e formam uma excelente equipa.