Need for Speed: The Run
Uma corrida com história.
A série Need for Speed é uma verdadeira fonte de surpresas nos últimos anos. A sua produtividade anual é de tal forma que já originou um tipo de spin-off, o Shift, bem como passou a ter dois lançamentos num único ano. Isto em alguns casos poderia significar algum tipo de falta de qualidade, mas os mais recentes jogos, tais como Shift, Shift 2 e Hot Pursuit demonstram que um bom equilíbrio de estúdios poderão manter uma marca fresca anualmente.
O mais recente jogo da série tem como nome Need for Speed: The Run, voltando a estar nas mãos dos estúdios da EA Black Box, que já nos trouxeram recentemente Need for Speed: ProStreet e Need for Speed: Undercover. Tive a oportunidade de poder experimentar um nível do novo jogo, bem como conversar com a equipa de produção. O nível disponível é o mostrado no trailer gameplay de apresentação na conferência da Electronic Arts.
Antes de poder falar do nível jogado, poderei antes explicar o que afinal é Need for Speed: The Run. Apesar de o tentar catalogar como um misto entre as corridas Gumball e o filme Velocidade Furiosa, fui rapidamente silenciado, sendo dito que não existe nada parecido neste momento com NFS The Run, pelo menos nos videojogos. Em NFS The Run iremos percorrer os EUA de uma ponta a outra, começando em San Francisco e acabando em Nova Iorque.
Este percurso, em termos reais, é cheio de diferentes ambientes, passando por zonas desérticas, até paisagens com vegetação mais rica e mais fria, Nesta corrida de costa a costa, iremos poder participar em diversos desafios secundários, mas mantendo sempre em foco a razão inicial da prova.
Escusado será dizer que de legal estas corridas não têm nada e por isso não esperem vida fácil. Assumimos o papel de um dos corredores, de nome Jack, embora não tenha ficado claro se poderemos escolher outra personagem. Mas a julgar pelas cut-scenes pré-renderizadas, poderemos apenas cingir-nos a uma personagem. Durante a nossa viagem iremos ter diversos desafios e dificuldades. Perante a ilegalidade das provas, e não só, a presença da polícia será uma constante, dificultando a nossa viagem, fazendo de tudo para poder parar a corrida.
Para além da autoridade, teremos os nossos adversários diretos, que apenas ficarão satisfeitos quando formos contra um muro de betão. Ainda teremos grupos ou algum tipo de conflito com determinadas pessoas e máfias. Existe uma história para ser contada, e embora grande parte do jogo seja em condução, eventos paralelos contarão a razão de estarmos a correr e o porquê de termos este ou aquele carro. Também ficou evidente, e foi confirmado pela equipa de produção, que haverá algum tipo de missões paralelas, onde podemos por exemplo ganhar um novo carro.
Em relação aos automóveis, não iremos manter o mesmo carro do início ao fim. Como já referi haverá a oportunidade de podermos ganhar carros em determinadas missões, ou, como mostrado no trailer, roubar determinados carros, isto com resultados no contexto da própria história, conferindo uma autenticidade a todos os roubos. Neste aspeto, fica esclarecido que o jogo não é um NFS misturado com um GTA. Não poderemos roubar os carros que quisermos, mas sim de acordo com o contexto da história, iremos ter acesso a outros carros. Ficou dito por alto que iremos poder alterar os carros, mas não foram reveladas quaisquer informações sobre o que poderemos fazer. Confirmado ficou a inclusão dos famosos nitros.