Resistance 3
A salvação está na humanidade!
Posso afirmar, em jeito de abertura, que é indiscutível o elevado trabalho de parceria, troca de ideias e de tecnologia que os estúdios debaixo da Sony Computer Entertainment têm proporcionado nos últimos anos. Por outro lado, certo é que esta troca de meios também tem criado um padrão condutor nos mais recentes jogos da SCE, principalmente no que respeita à sua tecnologia bruta.
Durante o evento PlayStation Experience tive a oportunidade de jogar diversos jogos para a PlayStation 3, e dos que já sairam e irão sair, algo parecia estar sempre presente. Este início é o mote para as primeiras impressões de outro exclusivo para a PlayStation 3, o fim da trilogia Resistance.
Os mais distraídos poderão ver o trailer, bem como o vídeo gameplay do nível apresentado no evento. Este nível coloca-nos imediatamente dentro da acção, não permitindo habituar-nos, ou reavivar a memória na forma de jogar Resistance. Mas o que mais marca o início do nível é o seu ambiente e aspecto gráfico. "Terei me enganado e estou a jogar um Killzone?" Foi a sensação imediata perante todo o festim gráfico, de ambiente, de efeitos visuais e sonoros.
Sim a troca de meios tem dado os seus frutos, e principalmente, como referido pelos membros da Guerrilla Games no evento de Killzone 3, vários foram os jogos da PS3 fonte de inspiração, tal como Uncharted. Se Killzone 3 vai beber a Uncharted o realismo das personagens e uma maior preocupação com os diálogos e cut-scenes, Resistance 3 foi beber a Killzone 3 todo o efeito pirotécnico disponível.
As opiniões dividiram-se para com este novo aspecto visual. Muitos diziam que perdeu aquele aspecto mais limpo e cristalino nos gráficos, outros acham que tudo tem a ver com o momento do terceiro jogo. Os quimeras estão mais fortes e sedentos de alguma carne humana, a força militar na sua posse é cada vez maior e novas espécies fazem a sua estreia.
Neste terceiro jogo, assumimos a pele de Joe (Joseph) Capelli, antigo amigo de Nathan Hale e casado com a sua meia irmã. Capelli teve uma participação em Resistance 2, como personagem secundário, saltando neste novo jogo para a fama. Já se passaram mais de quatro anos após os acontecimentos do primeiro jogo, e a ameaça dos quimeras continua, com mais força.
Diferente dos anteriores jogos, agora tudo parece mais terreno, no sentido de uma maior presença da resistência popular. As forças parecem estar esgotadas e a humanidade poderá ser a salvação de si própria.