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StarCraft 2: Heart of the Swarm - Antevisão

Abram alas para o enxame.

Recentemente a Blizzard enviou uma série de convites para a imprensa e alguns jogadores sortudos, para o acesso à beta de Starcraft II: Heart of the Swarm, a primeira expansão para o seu RTS Starcraft II. Pouco mais de dois anos depois do lançamento de Wings of Liberty, Starcraft continua um dos nomes mais importantes da cena e-sports, e assim, não é de estranhar a contínua aposta da companhia Norte Americana não apenas na organização de eventos competitivos, mas também na produção de mais conteúdo para que os jogadores continuem investidos em Starcraft II.

Um dos motivos para muitos jogadores ansiarem por Heart of the Swarm será a nova campanha dedicada aos Zerg, no entanto, como ainda não se encontra disponível na beta atual, não poderei adiantar muito sobre esta, tirando claro, o óbvio interesse que despertará saber o que acontece com Sarah Kerrigan depois da épica conclusão de Wings of Liberty. Fica como conforto saber que o desenvolvimento narrativo de Sarah está sob responsabilidade de Chris Metzen, um dos seus criadores originais e um dos escritores mais respeitados da companhia.

Mas por mais épica que possa vir a ser a campanha, por melhor que seja a experiência a solo, a vertente competitiva de Starcraft II será sempre o eixo principal do desenvolvimento por parte da Blizzard, e do compromisso por parte da comunidade. Qualquer nova unidade merece um cuidado imenso de iteração, de forma a manter o metajogo equilibrado, ou seja, deve ser garantido que as novas unidades se incluam de modo útil no jogo, mas sem se tornarem demasiado poderosas de forma a abafar outras já existentes.

Esse equilíbrio ténue será posto à prova quando Heart of the Swarm for lançado, já que oferece uma quantidade respeitável de novas unidades para os três grupos, inclusive algumas que de momento aparentam poder ter um impacto significativo em vários momentos do jogo. Talvez o maior exemplo disso mesmo seja a Mothership Core, uma das mais interessantes novidades para os Protoss, uma espécie de unidade/estrutura que fica pegada ao Nexus e que traz imensas vantagens defensivas.

Pode-se teleportar para qualquer Nexus, o que significa que a podemos ter disponível na base que for necessário a qualquer altura. Pode energizar por completo uma unidade e mais interessante ainda, transforma-se num autêntico canhão de defesa bastante poderoso e que torna o "mid game" dos Protoss muito forte.

Permite por exemplo sermos particularmente ofensivos graças à possibilidade de realizar um Mass Recall, ou seja, de teleportar grupos inteiros para segurança no caso de as coisas não correrem da melhor forma. A Core pode finalmente transformar-se na Mothership, a unidade que conhecemos de Wings of Liberty, esta última não foi retirada, simplesmente modificaram a sua evolução para acomodar a Core. Ainda no que diz respeito aos Protoss as novidades estendem-se ainda ao Oracle, uma unidade especialista em provocar os adversários (Harrassement) e finalmente o Tempest, uma nave frágil mas com um alcance ridículo e capaz por isso de surpreender o inimigo a grande distância.

Versão multijogador.

Os Terran também não foram esquecidos, mas contam com menos novidades do que seria expectável depois da remoção do Warhound. Ainda assim temos o Battle Helion, uma unidade capaz de adotar a sua forma para o combate à distância ou corpo a corpo e o Widow Mine, uma unidade suicida, capaz de se enterrar para depois se colar aos adversários explodindo numa área depois de alguns segundos.

Finalmente os Zerg, que são o principal foco de Heart of the Swarm e que por isso contam com o maior número de novidades, desde novas unidades, novas animações e claro, uma nova campanha que como comecei por dizer, ainda não se encontra disponível. Começando pelas unidades, um destaque especial para o Swarm Host, umas criaturas que parecem cérebros gigantes capazes de se enterrar e enviar pequenos bichos atacar numa única direção indefinidamente. Enquanto estão enterradas são impercetíveis e por isso capazes de surpreender um inimigo mais curioso se jogados de forma inteligente.