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StarCraft II: Terrans - Wings of Liberty

Terrans a fundo.

Starcraft II granjeia toda uma áurea de arte mística apenas ao alcance de uma pequena percentagem de jogadores. E, tomando o nível mais alto de competição do modo multi-jogador como ponto de referência, essa ideia não está errada. Ainda assim, a grande aposta da Blizzard para Starcraft II: Wings of Liberty reside na campanha, na história de Jim Raynor e seus comparsas, e essa é uma experiência que não deve ser ignorada, por fãs do género e não só.

A história faz parte integrante da campanha, sendo uma constante motivação para as missões que enfrentamos. E se isto era já verdade em Agosto , com um conjunto inicial de missões que ia desde a protecção de transportes de refugiados a uma intensa ponderação entre risco e recompensa nas planícies vulcânicas ricas em "high yield mineral"; o pequeno conjunto de missões dado a experimentar volta a cimentar o esforço da Blizzard de produzir uma campanha diversificada.

O objectivo é afastar as missões da habitual monotonia de unicamente construir e destruir bases. "Bel'Shir" é um exemplo categórico disso mesmo; detemos uma pequena base no canto do mapa e sabemos da existência dos Protoss no topo oposto. Espalhados pelo mapa estão vários locais de onde os SCVs podem retirar uma substância importante para os nossos camaradas.

Durante o processo (e no caminho de regresso) os indefesos SCVs têm de ser protegidos. Conforme mais e mais pontos são utilizados, a presença dos Protoss torna-se cada vez mais ameaçadora, sendo que se não nos despacharmos os Protoss podem eles próprios retirar o precioso material desses pontos impedindo-nos de cumprir a missão. É uma interessante forma de incentivar o controle simultâneo de vários pequenos grupos de unidades e a incerteza quanto à periodicidade dos ataques inimigos (o mapa está completamente obscurecido) conjuga-se numa missão interessante.

Os Siege Tanks continuam uma unidade fulcral no alinhamento Terran.

Por outro lado, The Dig coloca ao nosso dispor um gigante laser capaz de destruir qualquer unidade em míseros segundos. Infelizmente, a sua função é destruir as portadas maciças para um templo a que desejamos aceder e cada um dos segundos gastos a destruir unidades inimigas implica que o objectivo final de destruir a tal porta fica mais longe. Com o exponencial crescimento da quantidade de unidades que se dirigem para a nossa pequena base, o balanço é ténue.

Felizmente, esta é também a missão em que somos elucidados sobre as aptidões do Siege Mode dos Siege Tank...Esse é outro detalhe, as unidades vão sendo introduzidas ao longo da campanha e também como fruto da nossa pesquisa e como tal temos sempre algo novo com que brincar. A experiência multi-jogador é totalmente acerca de "balanço", mas aqui o objectivo aparenta ser a diversão do jogador, existindo uma enorme quantidade de unidades para desbloquear, que vão desde os míticos "Science Vessel" a estranhas panteras mecanizadas cujo ataque atinge várias unidades em simultâneo.