Passar para o conteúdo principal

StarCraft II: Wings of Liberty

A Guerra dos Mundos.

Falar de StarCraft é recuar 12 anos no tempo e perceber como um jogo de estratégia em tempo real foi tão importante para definir um género. É tentar perceber como ainda passado tanto tempo é um dos jogos que mais jogadores reúne em torneios e batalhas intensas que muitos tentam alcançar mas sem sucesso… nomeadamente, eu!

Não sou propriamente um zero à esquerda, e já consegui ganhar alguns combates, mas a verdade é que são mais aqueles que perco, por vezes ainda numa fase inicial do jogo, do que aqueles que ganho a grande esforço. Se isso torna o jogo menos divertido ou menos entusiasmante do que supostamente deveria ser? Bem pelo contrário!

Talvez seja essa a magia de StarCraft. Talvez seja a vontade de conseguir eliminar a facção inimiga, ou as várias facções inimigas, que nos fazem gostar de continuar a bater contra uma barreira invisível que nos impede de alcançar a vitória. Se estivéssemos a falar de um outro jogo onde nunca, ou raras vezes, alcançávamos o sucesso, provavelmente as coisas fossem diferentes. Quem sabe, nem valeria a pena o esforço de tentar perceber onde estamos a falhar e como podemos melhorar, mas StarCraft permite mesmo isso, e é por ter sido tão bem construído que não só continua a ser extremamente viciante, mesmo que estejamos constantemente a perder, como também é um jogo que tem vindo a servir de inspiração e molde a tantos outros RTS que surgiram nos anos que se seguiram.

Os Terran mostram quem manda.

Este jogo continua a funcionar na nossa cabeça mesmo após o termos abandonado. Ficamos a pensar o que poderíamos ter feito para eliminar o largo grupo de inimigos que decidiu atacar-nos de surpresa, ou tentar perceber como é que eles foram criados tão depressa. Se eu tivesse atacado pelo lado contrário, talvez tivesse feito danos irreversíveis à base inimiga e não tinha visto a minha base ser pulverizada.

Portanto, não é de estranhar que 12 anos após o lançamento do jogo original, que tanto sucesso e aplausos trouxe à Blizzard, os jogadores se sintam entusiasmados e, finalmente, satisfeitos ao saber que a sequela deste jogo inter-galáctico vai finalmente chegar ao Windows e Mac.

Mas então que esperar de StarCraft II? A questão mantêm-se no que diz respeito ao modo single player deste jogo de estratégia em tempo real (RTS), mas, do pouco que se sabe, podemos confirmar que as três raças do jogo original estão de volta, mais concretamente os Protoss, Zerg e Terran, e vão continuar a existir três capítulos que abordam uma história própria de cada uma delas.

São mais que as mães...

Além de trazerem de volta muito do que tornou bem sucedido o StarCraft original, um novo editor de níveis vai ser implementado e promete ser uma ferramenta bastante atraente para quem procure criar o seu próprio jogo e outras modificações para StarCraft II. Será até possível criar um jogo de acção na terceira pessoa com elementos de role-playing. Tudo bom motivos para deixar os jogadores ansiosos por esta nova sequela.

Mas é o modo multiplayer que deixa tudo e todos a salivar. É esse modo de jogo que ajudou StarCraft a tornar-se num marco dos videojogos e é isso que a Blizzard Entertainment pretende voltar a fazer em StarCraft II, tornando esta sequela no derradeiro jogo competitivo que todos vão querer jogar.

Do que já pude presenciar, esse patamar está, praticamente, alcançado! As três raças continuam bem distintas e aquela que escolhermos terá, obrigatoriamente, uma abordagem diferente por parte do jogador. Consoante a nossa raça, e as raças adversárias, teremos de pensar novamente em estratégias que nos guiem à vitória.