Danny Bilson em modo core
Chefe da THQ fala das ambições da companhia.
Está na altura do "ou vai ou racha" por parte do responsável pelos jogos nucleares da THQ – e ele sabe disso.
2011 é um grande ano para a THQ. Depois de um ano fiscal de 2009 conturbado, a empresa fechou algumas divisões e reestruturou-se de forma considerável, e começou a dar prioridade à qualidade contra tudo o resto, enquanto minimizou simultaneamente os riscos. O portfólio deste ano – especialmente Homefront, mas também Red Faction: Armageddon, e esperamos, Saints Row 3 – necessita de traduzir em fortes vendas todas estas boas intenções.
Ninguém sabe melhor sobre os jogos nucleares que o vice-presidente executivo da empresa, Danny Bilson. Ele chegou na altura em que a THQ iniciou o longo caminho da reinvenção, e também tornou-se na imagem pública de todo o processo, evangelizando a falta de criatividade da empresa, uma abordagem colocando em primeiro a qualidade, e utilizando o seu background de Hollywood (juntamente com o seu companheiro de escrita, Paul DeMeo, Bilson escreveu o The Rocketeer, e produziu e realizou para a televisão) para levar a marca THQ para outros mediums. Ele também foi sincero, muitas vezes a fazer manchetes com os seus comentários saborosos sobre assuntos delicados (como as credenciais do software das third-party da Wii). É fácil imaginar que também ele poderia tornar-se o bode expiatório público se não correr como planeado - algo que ele admite.
Na semana passada tivemos a oportunidade de ter uma longa conversa com Bilson na THQ Gamer's Week em Nova Iorque - para descobrir como os vários projectos da THQ estão indo, e para ver como ele se sente sobre a sua empresa e o seu próprio desempenho.
Bem, nós ainda não o lançámos.
Não. Não está onde eu quero que esteja. Eu quero que ele seja maior. Você está a brincar? Queremos sempre que seja maior.
Na realidade eu ainda não posso medir o quão bem sucedidos nós fomos, em quanta consciencialização existe na mente das pessoas sobre Homefront até que o vejamos a vender, e vejamos as pessoas a jogá-lo e a comentar e escrever o que acharam do jogo.
Se eu quero que ele seja considerado em conversas sobre Call of Duty e Medal of Honor? Absolutamente. Se penso que merece? Absolutamente. Na verdade é como vocês se sentem sobre ele, como vocês falam sobre ele, como as outras pessoas se sentem sobre ele. O jogo só tem que cuidar de si mesmo.
Quero que o mundo inteiro o queira e fale sobre ele. Mas, vamos lá. É o primeiro jogo. Call of Duty é o sexto, sétimo jogo. Se fizermos 20 por cento do que eles fazem vamos ter um grande sucesso. Sabe de uma coisa? Estamos a fazer o melhor que conseguimos, e nós amamos realmente o jogo e estamos a tentar que outras pessoas também o adorem, mas você não pode fazer isso até que o jogue.
Claro, Absolutamente.
Não no lançamento, mais tarde. Não conseguimos preparar tudo para o lançamento, mas temos algumas coisas a que demos luz verde na 3DS. Adoro a consola, é realmente fixe.
Não comento.
Não comento. Não posso realmente comentar sobre hardware que vai ser anunciado em breve.
Apenas vamos lançá-lo quando acreditarmos que estamos a competir no mais alto nível com as melhores experiências de fitness no mundo. Certamente que tem melhor aspecto que o produto dos outros tipos.
Apenas precisamos de mais tempo. Não somos uma companhia que embarca as coisas baseando-se numa data. Vamos lançá-lo quando o software for incrivelmente competitivo. Vai ser insanamente competitivo quando for lançado na categoria do fitness, e esperançosamente, vai interessar a pessoas de demografias diferentes que vão querer exercitar-se.
Vocês estão na Europa. O UFC é muito maior na América do Norte do que na Europa. Mas o Trainer é um produto de fitness excelente. Nem é suposto eu estar a falar dele porque penso que ainda não o anunciámos oficialmente.