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WRC 2011

Armindo Araújo nos séniores.

Detentora de um bom conhecimento do automobilismo e motociclismo virtual por força de séries como V8 Superstars e do campeonato do mundo de Superbikes, a Blackbean estreou-se na temporada passada no troféu mais amplo e importante dos ralis; o WRC. Num primeiro ano de aprendizagem e de adaptação a uma geração de consolas que está muito para lá do antigo Screamer, espera-se que esta segunda temporada com a licença do campeonato do mundo seja um ano de respeito e de consolidação de um trabalho de base herdado da época passada.

O WRC sofreu alterações ao nível dos motores para a presente temporada, com novas cilindradas estabelecidas pelo organismo regulador, a FIA, alterações que ditaram uma nova projecção de veículos por parte das marcas oficiais participantes. O WRC como o conhecemos em 2010 está diferente do que é actualmente, mas só nos carros e nas especificações, porque em termos de espectacularidade e como périplo mundial continua a ser uma das provas com amplo acompanhamento mediático.

É a partir desse esteio de profusão e desenvolvimento em países que acolhem a competição que a Blackbean pretende voltar a mostrar credenciais. No caso de Portugal há até motivos acrescidos. O Armindo Araújo deu finalmente o "salto" para o WRC e deixou de pontuar apenas para o grupo N, depois de ter sido campeão por duas vezes no Mitsubishi preparado pela Raliart Itália. Agora, como piloto da Mini e integrado na estrutura satélite da equipa, beneficiando de testes, material e "know-how" está a cumprir um primeiro ano de preparação e desenvolvimento ao lado dos colegas Dani Sordo e Chris Meeke. Para já não tem chegado perto do pódio, mas no próximo ano a estrutura da Mini deverá estar mais perto de resultados ambiciosos.

Contudo e para o nosso país esta é uma dinâmica mediática que a Blackbean pretende explorar: ter o Armindo Araújo como porta de entrada para mais uma edição do WRC. A versão do jogo que experimentamos está ainda numa fase muito primitiva de desenvolvimento. São demasiados os "bugs" e ainda há muito trabalho a fazer ao nível de cores, fundos, sombras e danos. No entanto, são já evidentes alterações ao nível do comportamento dos carros que deverão colocar o jogo, à partida, mais perto da simulação embora menos exigente e penalizador. Este resultado dependerá das ajudas e assistências que estiverem ligadas no momento do arranque para a classificativa.

De todo o modo e com propostas como Dirt a evoluírem bem no plano dos ralis, com novidades e algumas funções arrojadas, WRC contrapõe e oferece o que de melhor o campeonato do mundo de ralis pode oferecer como um périplo por localizações díspares e pisos de vária ordem. Algumas características que deverão agradar aos jogadores no momento da selecção dos pneus para a classificativa, passam pela colocação dos dados necessários sobre as condições do piso e atmosféricas. Através de uns indicadores visualizam as percentagens de composição do piso como tendo gravilha, terra batida, lama ou neve. Depois e num único quadro podem ajustar os diversos parâmetros do carro com instruções sobre a afectação e o efeito para cada sistema alterado.

Isto é particularmente útil de modo a evitar constantes passagens por menus e quadros de alteração pois muitas vezes acontecia que as alterações não ficavam gravadas assim se perdendo tempo na classificativa porque a opção escolhida não ficou reservada.

Outra novidade diz respeito à introdução do botão "rewind", um factor que gera sempre alguma polémica na medida em que facilita a correcção de pequenos erros e permite ao piloto manter-se dentro de um tempo competitivo, mas também é uma opção que não torna o resultado tão frustrante se a corrida ficou marcada por um acidente que era de todo evitável, sendo escusado recomeçar a especial só para voltar a melhorar o tempo.