Xbox 360 vs. PS3 Frente-a-frente: Round 23
Dragon Age, Beatles, Guitar Hero 5, FIFA 10, PES 2010.
Este foi o último frente-a-frente de 2009 do Digital Foundry, onde fomos buscar os jogos que ainda não tínhamos falado deles, bem como o Dragon Age: Origins da BioWare.
Como tem sido normal, este artigo está cheio de media que importa. Uma das nossas estações de trabalho TrueHD está completamente cheia de lixo digital sem qualquer perda das portas HDMI da Xbox 360 e PS3, o que nos dá acesso às melhores imagens comparativas a 24-bit RGB e conteúdos de vídeo intocáveis, apresentados em intocáveis vídeos H264, codificados manualmente numa base para cada jogo para obter a melhor qualidade.
Vamos então para o alinhamento que importa. Iremos abordar cinco lançamentos desta vez, mas cada um com uma história interessante para contar, e também mais uns bónus incluídos para PC.
Como comparar as diferentes versões de Dragon Age: Origins? São os The Beatles: Rock Band e FIFA 10 realmente os melhores jogos multi-plataformas do ano? O Guitar Hero continua a ser sub-HD na PS3? É só começar a ler...
Dragon Age: Origins
Os últimos grandes títulos do Q4 chegaram ao covil do Digital Foundry, o Dragon Age: Origins é reconhecido por todos como um excelente lançamento para PC, reflectido na brilhante análise 8/10 da Eurogamer.pt, portanto é óbvio que a versão PC terá que ser considerada, nem que seja apenas para dar um enquadramento técnico no que respeita aos níveis dos visuais e desempenho nas versões da Xbox 360 e PS3.
Em primeiro de tudo, iremos olhar para a versão das consolas, usando as maravilhas dos vídeos comparativos em alta definição. Este é definitivamente o caso em que a versão da PS3 tem pequenas vantagens a nível técnico. A filtragem das texturas é superior, e os modelos de iluminação são mais precisos, e o efeito depth-of-field(DOF) está melhor realizado(mesmo comparando com a versão PC). Julgando em termos da qualidade da imagem pura, a versão PS3 de Dragon Age: Origins é a escolhida para termos.
A versão da Xbox 360 mostra as suas garras novamente em alguns pontos do IQ, isto graças à inclusão de 2x multi-sampling anti-aliasing, que está ausente na PS3. Assim, novamente, comparando o impacto que isto tem em outros jogos, é algo que não merece ser comentando: as arestas estão esbatias, o depth-of-field e um esquema de baixo contraste de cores funciona muito bem para suavizar as arestas na PS3, mesmo sem a inclusão de MSAA.
Apesar de algumas vitórias técnicas na versão PS3, o aspecto geral do jogo não é tão impressionante como na versão PC. O Dragon Age: Origins é um jogo que se concentra muito nos diálogos das cut-scenes, e o trabalho das texturas das imagens próximas que vemos não é o seu melhor, o que é surpreendente tendo em consideração no que a BioWare conseguiu dois anos atrás como Mass Effect, e também na qualidade de trabalho visto na demo da gamescom de Mass Effect 2, que é realmente impressionante.
É também justo dizer que ambas as versões das consolas não têm um desempenho forte. O Dragon Age: Origins é sincronizado verticalmente para obter uma melhor consistência de imagem, mas o frame-rate é extremamente variável - é entre 15 a 30 frames por segundo, dependendo do que está a ser renderizado na cena actual. Nesta área a versão da Xbox 360 está em vantagem, mas mesmo a plataforma da Microsoft se esforça.
Vamos lá então começar com a versão PC, e examinando a sua construção poderá ajudar a colocar a versão da Xbox 360 e PS3 em contexto. Tem havido muita discussão sobre os elementos que foram retirados das versões consolas, em termos de texturas, efeitos e qualidade do áudio. Embora não seja conclusivo, se olharmos para o código de cada disco, poderá ser um indicador bastante forte de vermos o que foi alterado.